ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO EXTRATO AQUOSO DE Curcuma longa L. E DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS PERIODONTAIS EM CÃES E GATOS
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2023.v30.1125Palavras-chave:
Doença periodontal, cúrcuma, clorexidina, cães, gatosResumo
A doença periodontal é a afecção mais comum em cães e gatos. Atualmente, a substância mais eficaz para realizar a limpeza oral em animais de companhia é a Clorexidina muito eficiente no controle das placas bacterianas, mas seu uso prolongado causa muitos efeitos colaterais. O uso de plantas medicinais vem ganhando espaço na veterinária. Curcuma longa L., por exemplo, apresenta grande potencial terapêutico. A cúrcuma despertou interesse no campo da periodontia, pois atinge tanto as bactérias, com sua ação antimicrobiana, como as células inflamatórias do hospedeiro por sua ação anti-inflamatória. Buscando uma alternativa com menos efeito colateral, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ação antibacteriana de Curcuma longa L. e do digluconato de clorexidina sobre alguns microrganismos causadores dessa doença. O extrato seco de Curcuma longa L. e o digluconato de clorexidina foram adquiridos comercialmente de uma farmácia de manipulação, onde, posteriormente, obteve-se os extratos aquosos nas concentrações 1%; 2,5%; 5%; 10% e 20% e solução de clorexidina 2%. Realizou-se o preparo do inóculo, na escala de 0,5 de MacFarland, das cepas de E. coli e S. aureus. Todas as concentrações foram testadas em triplicata. Utilizou-se digluconato de clorexidina 2% como controle positivo e solução de água destilada com polissorbato 20 como controle negativo. Staphylococcus aureus mostrou-se sensível ao extrato aquoso de Curcuma longa L. em contrapartida Escherichia coli apresentou resistência. Por este estudo ter como objetivo o tratamento de doenças periodontais, não descarta-se a eficácia do extrato aquoso de curcuma longa sobre a bactéria Gram positiva que está presente na fase inicial dessa doença em cães e gatos, já que demonstrou sensibilidade, tornando necessário novas pesquisas para corroborar este estudo.
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