PROBIÓTICOS PARA LEITÕES LACTENTES E NA FASE DE CRECHE
Palavras-chave:
antibióticos, desempenho, diarreia, suínosResumo
Para avaliar o fornecimento de probióticos para leitões lactentes e desmamados, foram realizados dois experimentos (E) em delineamento de blocos ao acaso. No E1, foram utilizadas 38 leitegadas distribuídas em dois tratamentos: Fornecimento ou não de 2 mL de suspensão oral de probióticos a base de Enterococcus sp e Lactobacillus sp (5x106 UFC/mL) nas primeiras 24 horas após o nascimento. No E2, foram usados 108 leitões desmamados aos 21 dias de idade, distribuídos em quatro tratamentos: Ração pré-inicial (PI), inicial 1 (I1) e inicial 2 (I2) sem antibióticos e probióticos; Ração PI e I1 com 100 ppm de colistina e I2 com 60 ppm de halquinol; Ração PI, I1 e I2 com 0,04% de probiótico a base de Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (3,2x109 UFC/g); e Ração PI, I1 e I2 com antibióticos e probióticos. No E1, os leitões que receberam probióticos não apresentaram diferenças no ganho de peso diário, ocorrência de diarréia, taxa de refugos e mortalidade, em relação aos que não receberam. No E2, no período de 0-17 dias, foi observada a interação probióticos X antibiótico (P=0,046) para conversão alimentar (CA), visto que, na presença do antibiótico, o probiótico resultou em melhora (P=0,072) na CA. Em relação as médias de consumo de ração diário, médias de ganho de peso diário e ocorrência de diarréia não houve diferença significativa. Nos períodos de 0 a 28 e de 0 a 46 dias não foi verificado efeito dos tratamentos sobre os parâmetros avaliados. Os probióticos avaliados não melhoram o desempenho de leitões lactentes e nem em fase de creche.
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