REGULAÇÃO HORMONAL NO METABOLISMO ENERGÉTICO DE NÃO RUMINANTES EM ESTADO DE JEJUM
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.517Palavras-chave:
carboidratos, degradação, lipídeos, proteínas, sínteseResumo
Objetivou-se com está revisão ressaltar o comportamento hormonal (insulina, glucagon, grelina, leptina, T3, T4, cortisol, adrenalina IGF e GH) atuantes no metabolismo energético de animais não ruminantes sobre o estado de jejum. Os processos metabólicos são regulados pela disponibilidade de substrato, por mecanismos neuroendócrinos. Para entender as vias metabólicas e sua regulação hormonal sobre os diferentes tecidos, faz-se necessário deter-se ao metabolismo especializado sobre os vários órgãos e tecidos que integram o metabolismo energético em todo o organismo do animal. Assim espera-se elucidar o amplo alcance dos hormônios de mobilização de energia e os mecanismos hormonais presente em cada tecido, como também descrever a inter-relação entre a insulina, o glucagon e a adrenalina na coordenação do metabolismo energético do músculo, fígado e tecido adiposo, pois cada tecido tem características metabólicas própria, de um modo geral, a concentração dos nutrientes no sangue é controlada pelo fígado, que por sua vez, torna-se o órgão central da manutenção da homeostasia dos principais nutrientes. O aporte energético no organismo durante o período de jejum se dá pela degradação de glicogênio, a proteólise muscular e lipólise que vão desempenhar papéis fisiológicos específicos para que as vias metabólicas tenham características próprias, sendo a liberação dos hormônios regulada por uma hierarquia de sinais neuronais e hormonais. A insulina, o glucagon e outros hormônios relacionados regulam as concentrações de glicose no sangue e atuam sobre o movimento de glicose, aminoácidos e, possivelmente, ácidos graxos de cadeia curta entre o fígado e os tecidos periféricos. O hormônio do crescimento pode alterar a sensibilidade dos tecidos à insulina. Na ausência de insulina, pode ocorrer a proteólise e lipólise, proporcionando substratos para a gliconeogênese e consequentemente, a produção de energia em estado de jejum.
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