DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO E MULTIRRESISTÊNCIA BACTERIANA IN VITRO DE OTITE EXTERNA DE CÃES – COMUNICAÇÃO CURTA

Autores

  • Leopoldo Augusto Moraes
  • Jessica Marisa Mendes Pereira
  • Sandro Patroca Silva
  • Vânia Maria Trajano da Silva Moreira
  • Alexandre do Rosário Casseb

Palavras-chave:

micro-organismos, multirresistência, otite externa, cães

Resumo

O objetivo deste trabalho foi pesquisar os principais agentes microbianos causadores de otite externa canina e verificar a sensibilidade in vitro desses agentes a 15 antimicrobianos. Foram coletadas 57 amostras de secreções otológicas provenientes de 39 cães com otite externa, posteriormente semeadas em meio de Ágar sangue de carneiro a 5%, Ágar Mackonkey, Ágar sabouraud, caldo cérebro-coração e incubados a 37°C para a identificação microbiana, que foi realizada através da morfologia de colônia, coloração pelo método de Gram, produção de pigmento e provas bioquímicas. Foram isolados: Staphylococcus spp (37.8%), Streptococcus spp (12.2%), Bacillus spp (7.32%), Proteus spp (10.98%), Escherichia coli (3.66%), Klebsiella spp (1.22%), bacilos Gram negativos não fermentadores: Pseudomonas aeruginosas (17.07%) e não identificados (9.76%); leveduras (13.68%): Candida albicans (15.38%) e Malassezia pachydermatis (84.62%). A susceptibilidade a antimicrobianos foi avaliada com o uso dos seguintes fármacos: Gentamicina (68.6%), Norfloxacina (61.11%), Enrofloxacina (58.33%), Amicacina (54.17%), Estreptomicina (48.61%), Tetraciclina (29.17%), Ciprofloxacina (27.78%), Cloranfenicol (25,00%), Cefalexina (23.61%), Florfenicol (18.06%), Ceftriaxona (12.50%), Cefalotina (11.11%), Sulfonamidas (5.56%), Penicilina G (2.78%) e Ácido Nalidíxico (1.39%). O gênero mais prevalente foi Staphylococcus e que as amostras bacterianas causadoras de otite externa nos cães estudados são multirresistentes.

Referências

Cole LK; Kwochka KW; Kowaslky JJ, et al. Microbial flora and antimicrobial susceptibility patterns of isolated patogens from the horizontal ear canal and middle ear in dogs with otitis media. Journal of the American Medical Association. 1998; 4:534-538.

Tuleski GLR. Avaliação da prevalência infecciosa e da sensibilidade in vitro aos antimicrobianos em otites de cães [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2007.

Ikram M. Microbiology in: Pratt PW. Laboratory procetores for veterinary techinica. Missouri: Mosby, 1997. p.119-258

Bauer AW; Kirby WM; Sherris JC, et al. Antibiotic susceptibility testing by a standardized single disk method. American Journal of Clinical Pathology. 1966; 4:493-6.

Ayres M, Ayres JRM, Ayres, DL, Santos, AS. BioEstat 5.0-Aplicações estatísticas nas áreas das ciências biológicas e médicas. Belém: Sociedade Civil Mamirauá; Brasília CNPq. 2007.

Oliveira LC; Brilhante RSN; Cunha MS, et al. Perfil de isolamento microbiano em cães com otite media e externa associada. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. 2006; 6:1009-1017.

Downloads

Publicado

2023-03-29

Como Citar

1.
Moraes LA, Pereira JMM, Silva SP, Moreira VMT da S, Casseb A do R. DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO E MULTIRRESISTÊNCIA BACTERIANA IN VITRO DE OTITE EXTERNA DE CÃES – COMUNICAÇÃO CURTA. RVZ [Internet]. 29º de março de 2023 [citado 29º de abril de 2024];21(1):98-101. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1369

Edição

Seção

Comunicações Curtas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)