AVALIAÇÃO DO EMPREGO DO PROTOCOLO OVSYNCH MODIFICADO NA TAXA DE PRENHEZ E MORTALIDADE FETAL EM BUBALUS BUBALIS

Autores

  • Romildo Romualdo Weiss
  • Fernando Pansera Dalla Costa
  • Luciana Ferri Frares
  • Luiz Ernandes Kozicki
  • Priscilla R Muradás
  • Renata A Abreu

Palavras-chave:

Bubalus bubalis, ovsynch, folículo pré-ovulatório, mortalidade embrionária, escore da condição corporal, inseminação artificial em tempo fixo

Resumo

O experimento objetivou, avaliar a utilização do hormônio luteinizante (LH) e da gonadotrofina coriônica humana (hCG), em substituição ao hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no protocolo ovsynch em fêmeas bubalinas, visando à inseminação artificial em tempo fixo (IATF), verificar a influência do escore da condição corporal (ECC) sobre as taxas de prenhez de cada grupo e avaliar a taxa geral de mortalidade fetal. Empregou-se o protocolo Ovsynch tradicional no Grupo 1 (G1) com modificações no G2 e no G3, (D0=GnRH, D7=PGF2α e D9= GnRH, hCG ou LH respectivamente), para sincronizar o estro de 106 búfalas das raças Murrah e Mediterrâneo, durante a estação reprodutiva de 2008. No D9 do protocolo os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos e receberam: GnRH (G1)-(acetato de lecirelina 25µg, n=38); hCG (G2) - (2500 UI, n=35) ou LH (G3) - (12,5 mg, n=33). Após 16 horas (D9 + 16 horas), realizou-se a IATF e mensurou-se o diâmetro do folículo pré-ovulatório com exames ultrassonográficos. O diagnóstico de gestação foi efetuado no 43º dia após a IATF, e repetido no 61º dia, visando verificar a taxa de mortalidade fetal. As taxas de concepção entre os grupos GnRH, hCG e LH, foram respectivamente: 39,4, 51,4 e 45,5% (p>0,05); a ultrassonografia feita no dia da IATF revelou que 90,4% dos animais possuíam folículos pré-ovulatorios de 11,9 mm de diâmetro médio nos ovários; os grupos hCG e LH tiveram maior taxa de prenhez que o grupo GnRH (p>0,05). A taxa de mortalidade fetal foi de 6,25%. Ao se comparar o ECC com as taxas de prenhez nos grupos G1, G2 e G3, não se observou diferença (p>0,05). Conclui-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos utilizados e que a taxa de mortalidade fetal pode ser reduzida com a melhora do ECC dos animais.

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Publicado

2023-04-06

Como Citar

1.
Weiss RR, Costa FPD, Frares LF, Kozicki LE, Muradás PR, Abreu RA. AVALIAÇÃO DO EMPREGO DO PROTOCOLO OVSYNCH MODIFICADO NA TAXA DE PRENHEZ E MORTALIDADE FETAL EM BUBALUS BUBALIS. RVZ [Internet]. 6º de abril de 2023 [citado 28º de abril de 2024];19(4):531-8. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1394

Edição

Seção

Artigos Originais

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