EXAME ULTRASSONOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA DE EQUINOS PRATICANTES DE POLO NA ZONA OESTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PROTOCOLO E MENSURAÇÕES.

Autores

  • Kate Moura da Costa Barcelos
  • Anna Paula Balesdent Barreira
  • Fabiana Batalha Knackfuss
  • Gabriela de Vasconcelos Costa Lobato
  • Tatiana Noronha Gonçalves Rodrigues
  • Márcia Carolina Salomão Santos
  • Daniel Augusto Barroso Lessa

Palavras-chave:

articulação, metacarpofalangeana, equino, ultrassonografia, polo

Resumo

A evolução da tecnologia vem ampliando a sensibilidade dos métodos de diagnóstico por imagem, especialmente da ultrassonografia. Os transdutores oferecem maior frequência e por consequência, a imagem possui melhor resolução. Com isso, é possível analisar estruturas não antes detalhadas, gerando a necessidade de constante atualização do conhecimento sobre seu padrão de normalidade. O objetivo deste trabalho foi detalhar o exame ultrassonográfico da articulação metacarpofalangeana de equinos de Polo e obter valores de referência para o padrão fisiológico das estruturas de tecidos moles da região. Para isso, foram examinados os boletos dos membros torácicos de 18 equinos adultos, de ambos os sexos, pesando entre 350 e 480 Kg e de idade de quatro a 12 anos. Todos eram praticantes regulares de Polo e não apresentavam claudicação, nem sinais de lesão do sistema locomotor ao exame físico. As principais estruturas de tecido mole foram examinadas e os resultados obtidos para área em corte transversal foram: TFDS - 1,23cm2; TFDP - 1,58 cm2; TEDC - 0,48 cm2; L SUS-RL - 1,16 cm2; L SUS-RM - 1,26 cm2; L SES R - 0,65 cm2; L SES OM - 0,29 cm2; L SES OL - 0,26 cm2. Já no corte longitudinal foram encontrados os seguintes resultados: LAP - 0,40cm; CA - 0,84cm; Vilo - 0,62cm; L COL-M - 0,46cm; LCOL-L-0,44cm; BFSD - 0,78cm. Os dados foram confrontados com os divulgados na literatura, onde semelhanças foram encontradas em estudos com animais de hipismo, no entanto ocorreram discrepâncias como a diferença em relação à espessura do Vilo. Outro fato observado foi relativo às estruturas pares que apresentaram os ramos mediais sempre um pouco maiores que os laterais. Conclui-se então que é necessário aprofundar-se no conhecimento do padrão fisiológico de estruturas articulares e perceber as diferenças entre as diferentes populações equinas. Só assim, será possível uma correta elaboração do exame ultrassonográfico articular e sua interpretação clínica.

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Publicado

2023-04-12

Como Citar

1.
Barcelos KM da C, Barreira APB, Knackfuss FB, Lobato G de VC, Rodrigues TNG, Santos MCS, Lessa DAB. EXAME ULTRASSONOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA DE EQUINOS PRATICANTES DE POLO NA ZONA OESTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PROTOCOLO E MENSURAÇÕES. . RVZ [Internet]. 12º de abril de 2023 [citado 23º de novembro de 2024];19(3):407-15. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1423

Edição

Seção

Artigos Originais

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