CARCINOMA ADRENAL EM LEOA (Panthera leo)
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2024.v31.1653Palavras-chave:
tumor, adrenal, aldosterona, felídeo selvagem, zoológicoResumo
A ocorrência de tumores em felídeos selvagens aumentou nos últimos anos devido a maior longevidade dos animais mantidos sob cuidados humanos. No entanto, a ocorrência de tumores adrenais é baixa. Em leão (Panthera leo) há apenas um relato de adenoma adrenal. A maioria dos tumores adrenais induz ao desequilíbrio dos hormônios adrenais, sejam glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) ou hormônios sexuais. Quando há aumento de cortisol, os sintomas são originários dos efeitos imunossupressores, anti-inflamatórios e catabólicos dos glicocorticoides. Já o aumento da produção de aldosterona resulta em hipertensão arterial, hipocalemia, desordens eletrolíticas e alcalose metabólica. Este trabalho vem relatar o caso de uma leoa de 20 anos de um zoológico, que apresentou carcinoma de glândula adrenal direita e sintomas compatíveis com hiperaldosteronismo.
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