Influência da bipartição escrotal sobre a capacidade de termorregulação e hemodinâmica testicular em caprinos
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2019.v26.169Palavras-chave:
bipartição, caprinos, termografia, termorregulação, ultrassonografiaResumo
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da bipartição escrotal sobre a capacidade de termorregulação do testículo caprino, testando-se a hipótese de que animais com bipartição possuem menor temperatura testicular, maior capacidade hemodinâmica local, maior número de células germinativas e maior produção espermática. Foram selecionados 8 bodes, divididos de acordo com a conformação escrotal: G1 (n=4) animais com até 50% de bipartição; GC (n=4) grupo controle, sem bipartição. Todos foram submetidos à mensuração da temperatura retal, termografia corporal e escrotal. Exames ultrassonográficos Doppler foram conduzidos no plexo pampiniforme. Adicionalmente os animais foram submetidos à punção biópsia aspirativa testicular (PBA) e 2 ejaculados de cada reprodutor foram colhidos para avaliação espermática. Não foram observadas diferenças para os resultados da PBA, da termografia escrotal e do espermograma comparando-se os dois grupos. Na avaliação hemodinâmica apenas o IR (0,53a±0,11 e 0,46b± 0,06; p=0,0108) foi superior para os animais bipartidos. Conclui-se que caprinos que possuem até 50% de bipartição escrotal possuem qualidade espermática semelhante a animais não bipartidos, não possuem menor temperatura testicular e maior número de células germinativas primordiais como se supunha na hipótese inicial da pesquisa.
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