Qualidade de rações armazenadas em alimentadores automáticos em piscicultura
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2019.v26.181Palavras-chave:
nutrição de peixes, aquicultura, peroxidação, composição centesimal, tecnologiasResumo
Neste estudo foi avaliada a eficiência do material de diferentes estruturas (alimentadores automáticos e caixa de armazenagem) na armazenagem das rações em viveiro de piscicultura. Os tipos de alimentadores testados foram: AFP (alimentador flutuante de polietileno) AFM (alimentador fixo de metal) e CAF (caixa d’água de fibra de vidro). Foram coletadas amostras de ração na abertura da embalagem (realizadas em diferentes pontos da embalagem), depois, após 1, 3, 5 e 7 dias, em cinco pontos dentro dos alimentadores. A avaliação da qualidade das rações foi realizada por meio de análises bromatológicas e TBARS. Durante o período de coleta das amostras, também foram aferidas temperatura e umidade do ar atmosférico e ambiente dentro das estruturas. Verificou-se que material estrutural do alimentador interfere na qualidade da ração, mas o período é a variável que mais influencia. No alimentador flutuante verificou-se maior umidade interna nos dias 3 e 7 (P<0,05). As rações sofreram alterações prejudiciais à sua qualidade no decorrer do tempo pela variação na composição bromatológica e atividade de TBARS. Nesse experimento o material de fibra apresentou maior eficiência na manutenção de qualidade de ração quando comparado aos demais, dessa forma sugere-se novas tecnologias ou outro tipo de estrutura para manter a qualidade da ração estocada. Apesar de a ração perder qualidade já no primeiro dia, não recomenda-se deixar mais que três dias a ração dentro da estrutura.
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