ANÁLISE MORFOMÉTRICA DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS DE Boa constrictor RESGATADAS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.560Palavras-chave:
Hematologia, morfometria, jiboia, patologiaResumo
Boa constrictor é uma espécie frequentemente encontrada em criadouros e zoológicos, além de ser utilizada como animal de companhia. Esses animais são nativos do novo mundo, sendo encontrados do México ao norte da Argentina. O trabalho realizado possui como objetivo gerar valores morfométricos das células que compõem o tecido sanguíneo de indivíduos da espécie Boa constrictor, identificando seus tamanhos médios, que são importantes na determinação do estado destas células, sendo úteis principalmente para classificar anemias. Foram realizadas distensões sanguíneas com as amostras coletadas de quatro exemplares atendidos no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens (NEPAS), sendo dois machos e duas fêmeas. As lâminas foram coradas utilizando a técnica de coloração panóptico rápido e observadas ao microscópio óptico (100X, imersão). Para morfometria foi realizada a captura de imagens com o auxílio de uma câmera digital Canon, modelo Powershot A640® acoplada ao microscópio, e foi utilizado o software Zeiss® AxioVision Sample Images. Foram mensuradas 2007 células sanguíneas, sendo 590 eritrócitos, 365 heterófilos, 140 linfócitos, 454 azurófilos, 17 monócitos e 441 trombócitos. Verificou-se que os eritrócitos e trombócitos apresentaram maiores diferenças entre seus diâmetros maiores e menores, conferindo o formato elíptico a estas células. As demais células avaliadas apresentaram proporções entre os diâmetros de forma similar, caracterizando-as como de formatos esféricos.
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