ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DO NERVO ISQUIÁTICO DE OVINOS DA RAÇA MORADA NOVA

Autores

  • Êlika Suzianny de Sousa
  • Gleidson Benevides de Oliveira
  • Márcio Nogueira Rodrigues
  • Rosivaldo Quirino Bezerra Júnior
  • Moacir Franco de Oliveira
  • José Fernando Gomes de Albuquerque

Palavras-chave:

neuroanatomia, isquiático, ovino, inervação

Resumo

Verifica-se que são raras as citações na literatura referentes à anatomia do nervo isquiático em pequenos ruminantes. Com o objetivo de entender a morfologia geral, em foco, a formação junto as raízes ventrais e a inervação do membro pélvico, neste trabalho foi explorado o nervo isquiático do ovino, fornecendo dados para anatomia comparada. O experimento foi conduzido no Laboratório de Anatomia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sendo utilizadas 20 meias carcaças direitas de ovinos, machos da raça morada nova, com faixa etária entre 6 e 7 meses de idade procedentes da Fazenda Experimental da EMPARN-RN. As carcaças foram dissecadas de modo a visualizar o nervo isquiático, sendo as peças conservadas em câmara fria. Após dissecadas e analisadas a olho nu, verificou-se variações na quantidade de vértebras lombares e sacrais do ovino, que variaram entre 7 vértebras lombares e 3 sacrais (90%) e 6 lombares e 4 sacrais (10%), alterando a origem do nervo. O nervo isquiático foi formado por raízes ventrais de L7S1S2 (75%), de L6S1S2 (10%), de L7S1S2S3 (10%) e por ramos ventrais de S1S2S3 (5%), distribuindo-se pelos músculos glúteobíceps, semitendinoso e músculo semimembranoso, podendo também inervar o músculo quadríceps da coxa. O conhecimento destas características anatômicas pode contribuir efetivamente para execução da clínica médica, evitando-se lesões neurológicas de ordem iatrogênica.

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

1.
Sousa Êlika S de, Oliveira GB de, Rodrigues MN, Bezerra Júnior RQ, Oliveira MF de, Albuquerque JFG de. ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DO NERVO ISQUIÁTICO DE OVINOS DA RAÇA MORADA NOVA. RVZ [Internet]. 16º de março de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];23(4):656-63. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/850

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