INFECÇÕES POR PARASITOS GASTRINTESTINAIS EM CÃES DOMICILIADOS E SUAS IMPLICAÇÕES NA TRANSMISSÃO ZOONÓTICA

Autores

  • Claudia Mello Ribeiro
  • Débora Elenice Lima
  • Satie Katagiri

Palavras-chave:

cães, diagnóstico coproparasitológico, parasitas intestinais, zoonose, anti-helmíntico.

Resumo

Considerando a importância das parasitoses em cães para a saúde pública, este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de parasitas intestinais em cães domiciliados e avaliar os fatores de risco envolvidos na epidemiologia destas parasitoses. Amostras de fezes de 123 cães foram analisadas por métodos coproparasitológicos a fim de determinar a frequência de parasitas intestinais. Um questionário foi usado para obter informações sobre as características dos animais, bem como acesso à rua, coabitação com outros animais, visita ao veterinário e uso de antiparasitários. Foram detectados ancilostomídeos (34,9%), Trichuris vulpis (13,8%), Cystoisospora spp. (4%), Toxocara canis (3,2%), Sarcocystis spp. (3,2%) e Strongyloides stercoralis (0,8%). A frequência de Ancylostoma spp. e Tvulpis foi mais elevada em animais na faixa etária entre 24 e 48 meses (P<0,05). O parasitismo por Ancylostoma spp. foi associado com a coabitação com cães (P<0,05). Cães que foram consultados por veterinários e tratados com antiparasitários apresentaram menor frequência de parasitismo (P<0,05). Conclui-se que os cães domiciliados albergam parasitas com potencial zoonótico e que os médicos veterinários têm um papel fundamental no controle das zoonoses parasitárias.

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Publicado

2022-04-13

Como Citar

1.
Ribeiro CM, Lima DE, Katagiri S. INFECÇÕES POR PARASITOS GASTRINTESTINAIS EM CÃES DOMICILIADOS E SUAS IMPLICAÇÕES NA TRANSMISSÃO ZOONÓTICA. RVZ [Internet]. 13º de abril de 2022 [citado 5º de novembro de 2024];22(2):238-44. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/926

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