PESTE SUÍNA CLÁSSICA: CARACTERIZAÇÃO DA ENFERMIDADE E AÇÕES DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO ADOTADAS NO BRASIL

Autores

  • Luís Guilherme de Oliveira
  • Maria Emilia Franco Oliveira
  • Igor Renan Honorato Gatto
  • Henrique Meiroz de Souza Almeida
  • Samir Issa Samara

Palavras-chave:

peste suína clássica, hemorragia, suídeos, pertivírus

Resumo

A Peste Suína Clássica também conhecida como peste suína, cólera suína ou febre suína clássica é uma doença infecciosa, altamente contagiosa causada por um vírus RNA, com distribuição cosmopolita, pertencente à família Flaviviridae, ao gênero Pestivírus e que acomete suínos domésticos e silvestres. É uma enfermidade de notificação compulsória para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), apresenta alta morbidez e mortalidade, o que repercute em significativas consequências ao bem-estar animal e prejuízos socioeconômicos, sanitários e ambientais. É caracterizada por uma grande variedade de sinais clínicos e lesões com predominância do tipo hemorrágico. No Brasil, a infecção era endêmica em várias regiões até a década de 1980 quando foram implantados Programas Oficiais do Ministério da Agricultura de Combate e Erradicação da Peste Suína. Atualmente no Brasil têm ocorrido focos em alguns estados da região Nordeste e Norte, entretanto, esforços estão sendo empregado para tornar todo o território área livre da doença. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a Peste Suína Clássica.

Referências

Roehe P, Sobestiansky J, Barcellos D. Peste Suína Clássica. In: Sobestiansky J, Barcellos D. Doenças dos Suínos. 2ª ed. Goiânia:Cânone Editorial, 2012 p. 378-389.

OIE. World Organization for Animal Health. Classical Swine Fever (Hog Cholera). 2012 [cited 2012 Set 03]. Disponível em:

Oirschot JTV. Classical Swine Fever (Hog Cholera). In: Straw BE, D´allaire S, Mengeling WL, Taylor DJ. Diseases of Swine. 8th ed. Ames:Iowa State University Press, 1999. p. 159-172.

Paton DJ, Greiser-Wilke I. Classical swine fever– an update. Res Vet Sci. 2003; 75:169-178.

Freitas TRP, Esteves EG, Oliveira AM, Joineau MEG, Duarte ACS, Vargas I, Caldas LA, Rebello MA. Classical Swine Fever in Brazil: study for the survey of classical swine fever outbreaks in Brazil from 1978 to 2004. Semina. 2007; 28(2):277-286.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n⁰ 06, de 09 de março de 2004. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 2004 Mar 10. Sec. I. p. 3.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n⁰ 27, de 20 de abril de 2004. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 2004 Abr 20. Sec. I. p. 7.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n⁰ 06, de 22 de fevereiro de 2010. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 2010 Fev 22. Sec. I. p. 6.

WAHID. World Animal Health Information - Consulta sobre os focus de PSC – Database. 2012 [cited 2012 Set 15]. Disponível em:

Ridpath JF, Flores EF. Flaviviridae. In: Flores EF. Virologia Veterinária. Santa Maria: UFSM, 2007. p. 565-591.

Moennig V. The hog cholera virus. Comp Immunol Microbiol Infect Dis. 1992;15:189-201.

Lepoureau MTF, Abreu MIP. Reconociendo La Peste Porcina Clásica. Roma: FAO, 2003. p.1-44.

Oirschot JTV. Hog Cholera Virus (Flaviviridae). Encyclopedia of Virology (2 Ed.); 1999: 738-743.

Lowings P, Ibata G, Needham J, Paton D. Classical swine fever virus diversity and evolution. J Gen Virol. 1996; 77:1311-1321.

Pereda AJ, Greiser-Wilke I, Schmitt B, Rincon MA, Mogollon JD, Sabogal ZY, Lora AM, Sanguinetti H, Piccone ME. Phylogenetic analysis of classical swine fever virus (CSFV) field isolates from outbreaks in South and Central America. Virus Res. 2005; 110:111-118.

Stott JL. Togoviridae e Flaviviridae. In: Hirsh DC & Zee YC. Microbiologia Veterinária. São Paulo:Guanabara Koogan, 2003. p. 415-421.

Moennig V, Floegel-Niesmann G, Greiser-Wilke I. Clinical signs and epidemiology of classical swine fever: a review of new knowledge. Vet J. 2003; 165:11-20.

Floegel-Niesmann G, Bunzenthal C, Fischer S, Moennig V. Virulence of recent and former classical swine fever virus isolates evaluated by their clinical and pathological signs. J Vet Med B Infect Dis Vet Public Health. 2003; 50:214-20.

Lange A, Blome S, Moennig V, Greiser-Wilke I. Pathogenesis of classical swine fever-similarities to viral haemorrhagic fevers: a review. Berl Munch Tierarztl Wochenschr. 2011;124:36-47.

Bersano JG, Villalobos EMC, Batlouni SR. Pesquisa do vírus da peste suína clássica em suínos sadios abatidos em matadouros no Estado de São Paulo. Arq. Inst. Biol. 2001; 68:9-12.

Althouse GC, Rossow K. The potential risk of infectious disease dissemination via artificial insemination in swine. Reprod Domest Anim. 2011; 46 (2):64-7.

Ishizuka MM. Epidemiologia e profilaxia da peste suína clássica – PSC. A Hora Veterinária. 2011; 180:38-48.

Ribbens S, Dewulf J, Koenen F, Laevens H, de Kruif A. Transmission of classical swine fever. A review. Vet Q. 2004; 26:146-155.

Donahue BC, Petrowski HM, Melkonian K, Ward GB, Mayr GA, Metwally S. Analysis of clinical samples for early detection of classical swine fever during infection with low, moderate, and highly virulent strains in relation to the onset of clinical signs. J Virol Methods. 2012; 179: 108-115.

Yang ZH, Li L, Pan ZS. Development of multiple ELISAs for the detection of antibodies against classical swine fever virus in pig sera. Virol Sin. 2012; 27:48-56.

Krzyzaniak EL. Difusão da peste suína clássica no Estado de São Paulo por mobilização de suínos. Unimar Ciências. 2002; 11:51-58.

Penrith ML, Vosloo W, Mather C. Classical swine fever (hog cholera): review of aspects relevant to control. Transbound Emerg Dis. 2011; 58:187-196.

Suradhat S, Damrongwatanapokin S, Thanawongnuwech R. Factors critical for successful vaccination against classical swine fever in endemic areas. Vet Microbiol. 2007; 119:1-9.

U. S. United States Department of Agriculture. Animal and Plant Health Inspection Service. Procedure Manual for Classical Swine Fever (CSF) Surveillance. 2012. [cited 2012 Set 20]. Disponível em:

http://www.aphis.usda.gov/vs/nahss/swine/csf/CSF_procedure_manual_2007.pdf

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Norma Interna DSA n⁰ 05 de 20 de agosto de 2009. 2012 [cited 2012 Set 16]. Disponível em:

OIE. Organização Mundial de Saúde Animal. Manual of Diagnostic Tests and Vaccines for Terrestrial Animals 2012. Disponível em:

Acesso em: 04 jul. 2013.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano de contingência para Peste Suína Clássica. PNSS. Disponível em: Acesso em: 04 jul. 2013.

Downloads

Publicado

2023-02-17

Como Citar

1.
Oliveira LG de, Oliveira MEF, Gatto IRH, Almeida HM de S, Samara SI. PESTE SUÍNA CLÁSSICA: CARACTERIZAÇÃO DA ENFERMIDADE E AÇÕES DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO ADOTADAS NO BRASIL. RVZ [Internet]. 17º de fevereiro de 2023 [citado 28º de abril de 2024];21(3):343-58. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1234

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)