INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO HOMEOPÁTICO DE FÊMEAS SUÍNAS NO DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE SUAS PROLES SUBMETIDAS AO MANEJO DE RESECÇÃO DE DENTES E A AMPUTAÇÃO DO TERÇO DISTAL DA CAUDA

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar a influência do tratamento de fêmeas suínas com a medicina homeopática no desempenho zootécnico de suas proles submetidas a manejo de amputação da cauda e ressecção dos dentes de leitões nos primeiros dias de vida. Doze fêmeas suínas e suas respectivas leitegadas foram divididas em dois grupos: controle (68 leitões e seis fêmeas) e tratado (n=58 e seis fêmeas). O complexo homeopático para as doze fêmeas foi constituído por Arnica montana 06 cH, Echinácea angustifolia 06 cH, Avena sativa 06 cH, Ferrum metalicum 06 cH, Phosphurus 06 cH, Nux vomica 06 cH, Secale cornutum 06 cH, Phytolacca 06 cH, Bioterápico Streptococcus suis, Bioterápico Haemophylus parasuis, Bioterápico Pasteurella multocida tipo A, Bioterápico Bordetella bronchiseptica, Bioterápico Mycoplasma hyopneumoniae, Bioterápico E. coli todos na potência 30cH e etanol a 30% (veículo). Para os leitões do grupo tratado o medicamento homeopático foi constituído por Arnica montana 6 cH, Echinácea angustifolia 6 cH, Avena sativa 6 cH, Bioterápico Streptococcus suis 30 cH, Bioterápico Escherichia coli 30 cH e etanol a 30% (veículo). Em relação a taxa de mortalidade, os resultados foram 5,87% no grupo controle versus 6,90% no grupo tratado sem diferença estatística (p=1). Nos dois grupos não foram detectadas ocorrências de artrite, necrose de cauda e onfaloflebite. O tratamento da mãe e da prole ou apenas de um ou de outro com medicação homeopática resultou em resultados zootécnicos similares e a implantação do tratamento homeopático de leitões de forma individual foi considerado desnecessário.