Agressões por cães e gatos em municípios da região noroeste do estado de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2019.v26.215Palavras-chave:
animais domésticos, mordeduras, SINAN, notificação de doenças, raivaResumo
As agressões provocadas por animais domésticos, em especial por cães e gatos, constituem-se em um problema sério de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar as características das agressões ocorridas em municípios com mais de 20 mil habitantes na Região Noroeste do Estado de São Paulo. Realizou-se um levantamento em arquivos de dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, tendo como base os anos de 2008 a 2013. Ocorreram 9.411 casos de agressões por animais domésticos predominantemente na área urbana dos municípios. As agressões por cães foram as mais notificadas (83,3%), seguidas por gatos (12,7%) e outros animais (4%), em sua maioria domiciliados. Registrou-se aumento dos casos de agressões durante o período de estudo, mantendo-se constante a relação entre agressões por cães domiciliados e não domiciliados. Houve uma distribuição uniforme entre o gênero dos agredidos sendo masculino (50,13%) e feminino (49,87), com uma maior frequência na faixa etária entre 0 - 14 (30,06%), em todos os municípios analisados. Em crianças e adolescentes abaixo de 14 anos houve predominância de ferimentos em membros inferiores, cabeça e pescoço, enquanto que em maiores de 14 anos, a maior ocorrência foi em mãos/pés e membros inferiores. As mordeduras corresponderam a 85,39% dos casos notificados e as arranhaduras 11,37%. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os municípios da região estudada em relação à incidência das agressões e à sua distribuição entre os gêneros.
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