Aspectos da criação de tayassuídeos no Brasil

Autores

  • Carolina Lechinski de Paula
  • Amanda Bonalume Cordeiro de Morais
  • Paulo Francisco Domingues
  • Luis Guilherme de Oliveira
  • Fernando José Paganini Listoni
  • Márcio Garcia Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2017.v24.237

Palavras-chave:

Tayassu pecari (queixada), Tayassu tajacu (cateto), cativeiro, biosseguridade, doenças infecciosas

Resumo

As espécies Tayassu tajacu e o Tayassu pecari conhecidos popularmente como cateto e
queixada, respectivamente, ou também denominados porcos-do-mato, pertencem à família
Tayassuidae. A criação em cativeiro destas espécies tem-se difundido em vários países nas
últimas décadas, em razão da demanda de carnes exóticas, principalmente em restaurantes
especializados. Devido ao crescente consumo deste tipo de carne, há a necessidade de
implantação de programas de manejo, reprodutivos e de saúde, visando à criação em cativeiro
de modo sustentável, economicamente viável e com níveis adequados de biosseguridade. A
criação em cativeiro dos catetos e queixadas pode gerar produtos de grande valor comercial e
representam uma alternativa proteica ao consumo humano, bem como pode minimizar os
efeitos da caça predatória, fragmentação de habitat, tráfico e extinção das espécies, que
poderiam resultar em desequilíbrios ecológicos. Os Tayassuídeos de vida livre ou de cativeiro
são susceptíveis a maioria dos agentes infecciosos que acometem os suínos domésticos,
incluindo micro-organismos de potencial zoonótico, apesar de certa variação geográfica na
prevalência das doenças. O presente estudo revisou os principais aspectos da criação de
Tayassuídeos no Brasil, com ênfase as principais doenças de origem bacteriana, viral e
parasitárias que acometem essas espécies.

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Arquivos adicionais

Publicado

2017-12-04

Como Citar

1.
Lechinski de Paula C, Bonalume Cordeiro de Morais A, Domingues PF, de Oliveira LG, Paganini Listoni FJ, Garcia Ribeiro M. Aspectos da criação de tayassuídeos no Brasil. RVZ [Internet]. 4º de dezembro de 2017 [citado 13º de outubro de 2024];24(4):650-61. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/237

Edição

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