Agenesia ovariana unilateral em gata

Relato de caso

Autores

  • Alex Cardoso de Melo Cardoso de Melo Pós-graduando em Clínica Cirúrgica de Cães e Gatos - HVU/UFPI
  • Filipi Alexandre do Nascimento Silva Doutorando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Piauí- UFPI
  • Amanda da Costa Andrade Pós-graduanda em Clínica Cirúrgica de Cães e Gatos - HVU/UFPI
  • Igor Rogério Araújo de Sousa Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Felipe Soares Magalhães Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Suellen Alves Lages Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Maylane Tavares Ferreira da Silva Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Qu´éoma Sthefane Alves de Oliveira Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí - UFPI

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2019.v26.356

Palavras-chave:

anomalia congênita, ovário, ovariosalpingohisterectomia

Resumo

Anomalias reprodutivas em fêmeas domésticas são de rara ocorrência e caracterizam-se na grande maioria dos casos pela ausência de sintomatologia clínica que possa ser percebida pelos proprietários, dessa maneira o diagnóstico ocorre muitas vezes de forma incidental durante OSH, necropsia ou celiotomia exploratória. Este artigo descreve o achado incidental de agenesia ovariana unilateral direita em gata SRD submetida a OSH em programa de castração solidária. Na ocasião, não foram realizados exames complementares pré-cirúrgicos, estando a avaliação do animal restrita apenas a exame físico geral e palpação abdominal. A abordagem foi realizada por meio de acesso mediano ventral. Após a exposição do corno uterino esquerdo foi constatada inexistência do ovário esquerdo, que foi confirmada mediante palpação cranial do complexo arteriovenoso ovariano (CAVO) até a superfície renal. Não houveram dificuldades na realização das manobras de hemostasia, no entanto, a ausência de exames de imagem pode aumentar o risco cirúrgico, sobretudo para profissionais ou estudantes inexperientes. Apesar de ser uma condição de simples resolução cirúrgica, deve-se evitar demasiada e brusca tração do CAVO devido ao risco de complicações decorrentes de sua ruptura.

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Publicado

2019-10-12

Como Citar

1.
de Melo AC de MC, Silva FA do N, Andrade A da C, Sousa IRA de, Magalhães FS, Lages SA, Silva MTF da, Oliveira QSA de. Agenesia ovariana unilateral em gata: Relato de caso. RVZ [Internet]. 12º de outubro de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];26:1-4. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/356

Edição

Seção

Relatos de Casos