MANEJO ECOFISIOLÓGICO DAS GRAMÍNEAS Megathyrsus maximus (Panicum maximum) cv. TANZÂNIA, MOMBAÇA E MASSAI
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2020.v27.421Palavras-chave:
Forragem. Pastejo. Pasto. Silagem.Resumo
Objetivou-se com esta revisão apresentar informações práticas referentes ao manejo de algumas subespécies de gramíneas tropicais da espécie Megathyrsus maximus e sua relação com a composição bromatológica e resposta de crescimento a adubação e ao processo de colheita pelos animais, bem como o efeito deste sobre a estrutura do pasto. Devido a sazonalidade da intensidade luminosa e principalmente do regime de chuvas é importantes esclarecer que para os sistemas de produção a pasto (sistema de lotação contínua ou intermitente) devem ser executadas estratégias para o período de entressafra (secas), estas estratégias podem ser de suplementação (com concentrado e/ou volumoso), variação da taxa de lotação, ou ambas. Independentemente de outras variáveis para o capim-Massai e para as outras cultivares estudadas o período de colheita ideal se dá em plantas com 3,5+0,5 folhas expandidas. De maneira geral para Megathyrsus maximus cv Tanzânia sob regime de lotação contínua e carga animal variável, recomenda-se a altura de pastejo entre 40 e 60 cm, e para lotação intermitente (pastejo rotacionado) o ideal é a entrada com +65 cm de dossel (parte aérea) e 25 a 30 cm para o resíduo pós pastejo. Ao ser utilizado com o silagem esta mesma cultivar deve ser cortada entre 42 e 63 dias após o plantio. Para o capim-Mombaça em regime de lotação intermitente a entrada dos animais deve ocorrer com altura aproximada de 80 cm e saída de 40 cm, e para lotação contínua a altura ideal é de 50 a 75 cm. O manejo correto das pastagens é um processo complexo devido às variações das condições climáticas ao longo do ano, diferentes tipos de solo (com características físicas e químicas diferentes), categorias e hábitos de pastejo das diferentes espécies animais, e ainda à grande diversidade de cultivares de capim que são lançados sem estudos necessários para o conhecimento do comportamento destas espécies e as aplicações práticas para a perfeita compreensão dos manejadores. Adicionalmente podemos destacar ainda a falta de assessoria técnica para o aumento da eficiência produtiva essencial para que os produtores saiam da condição de apenas exploradores dos recursos disponíveis necessários para a produção animal.
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