CARACTERÍSTICAS DE MORFOECOGENICIDADE UTERINA E DE CORPO LÚTEO E SUAS RELAÇÕES COM OS NÍVEIS DE PLASMÁTICOS DE PROGESTERONA EM ÉGUAS “BAIXADEIRO”
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.532Palavras-chave:
ovulação, equinos, ensaio hormonalResumo
O objetivo com este trabalho foi caracterizar os aspectos de morfoecogenicidade uterina e de corpo lúteo (CL) e a relação com as concentrações de progesterona (P4) em éguas “Baixadeiro”, durante os períodos chuvoso e seco. Foram utilizados nove animais, sincronizados com duas doses de análogo sintético de prostaglandina PGF2a, com intervalo de 10 dias e monitorados por palpação transretal e ultrassonografia a cada 48 horas. A ecogenicidade uterina foi determinada pelo grau de edema e a do CL foi classificada quanto à organização glandular. O sangue foi coletado por punção da veia jugular para determinação das concentrações de P4 pelo método ELISA. O índice pluviométrico não apresentou diferença estatística (p < 0,05). A taxa de luminosidade diferiu entre os períodos (p < 0,05). Peso e ECC não diferiram entre os períodos (p < 0,05). Dentre as éguas, 88,89% (8/9) ovularam no período chuvoso enquanto 55,56% (5/9) ovularam no período seco, não havendo diferença estatística (p < 0,05). Quanto à morfoecogenicidade uterina, não houve diferença significativa entre os períodos (p < 0,05). Houve diferença entre períodos (p > 0,05) para os níveis plasmáticos de P4, sendo maior a concentração no período chuvoso. Quanto à morfoecogenicidade de CL, estes apresentaram desde centro anecoico a hiperecogênico. Assim, as éguas do grupamento genético “Baixadeiro” mantiveram-se cíclica em ambos períodos chuvoso e seco; as mudanças na ecogenicidade e as concentrações de P4 correspondem ao esperado para a espécie independente do período; bem como não houve diferença de morfoecogenicidade uterina e de CL entre os períodos.
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