MEGAESÔFAGO SECUNDÁRIO À MIASTENIA GRAVIS

Autores

  • Luiz Henrique de Araújo Machado
  • Natália Caroline Nalesso de Castro
  • Laura Carolina Barbosa
  • Fabíola Soares Zahn

Palavras-chave:

Megaesôfago, Miastenia Gravis, Dilatação, Anticolinesterásico

Resumo

Astenia esofágica ou megaesôfago é definido por uma dilatação patológica do esôfago e caracterizado por uma falha progressiva das ondas peristálticas. Essa doença pode ser classificada em: idiopática, congênita ou secundária adquirida. A causa mais comum de megaesôfago secundário adquirido é a miastenia gravis. Tal doença é caracterizada por ser uma neuropatia que desencadeia uma desordem neuromuscular, provocando fraqueza de musculatura esquelética, esôfago, faringe e laringe. A fraqueza muscular está correlacionada com melhora após o descanso e piora com o exercício. O megaesôfago adquirido secundário a miastenia gravis é caracterizado pelo rompimento do reflexo nervoso, controlador da deglutição ou que afete o funcionamento da musculatura esofágica, levando a dilatação passiva do órgão.

Referências

ANDRADE, S. F.; NOGUEIRA, R.M.B.; MELCHERT, A.; SILVA, M.P.C.; MOTTA, Y.P.; BRINHOLI, R.B.; TOSTES, R.A.; SANCHES, O. Megaesôfago secundário à miastenia gravis em uma cadela da raça Pastor Alemão. Semina: Ciências Agrárias, Presidente Prudente, v.28, n.3, p. 447-482, 2007.

CELANO, R. M. G.; NETO, J.E.; BOTTONI, A.; GAGLIARDI, D. Avaliação nutricional pré-operatória dos pacientes com megaesôfago não-avançado. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, São Paulo, v.34, n.3, p.25-31, 2007.

DE LAHUNTA, A.; GLASS, E. Veterinary Neuroanatomy and Clinical Neurology. 3 ed.St Louis: Elsevier, 2009. 471 p.

DEWEY, C.W.; CERDA-GONZALEZ, S.; FLETCHER, D.J.; HARB-HAUSER, M.F.; LEVINE, J.M.; BADGLEY, B.L.; OLBY, N.J.; SHELTON, D., Mycophenolate mofetil treatment in dogs with serologically diagnosed acquired myasthenia gravis: 27 cases (1999–2008). Journal of America Veterinary Medical Association, Ithaca, v.236, n.6, p.664-668, 2010.

GAYNOR, A. R.; SHOFER, F.S.; WASHABAU, R.J. Risk factors for acquired megaesophagus in dogs. Journal of American Veterinary Medical Association, Philadelphia, v.211, n.11, p. 1406-1412, 1997.

GERMAN, A. J., How I treat megaesophagus. In: NORTH AMERICAN VETERINARY CONFERENCE, 19., 2005. Orlando. Proceedings…Orlando: North American Veterinary Conference, 2005.p.360.

KLEIN, B. G.; CUNNINGHAM, J. G., A sinapse. In: CUNNINGHAM, J. G.; KLEIN, B. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. p.75-80.

LAMA, M. G.; TRAVERA, F. J. T., Miastenia gravis adquirida em caninos domésticos. Vet Mexico, México, v.31, n.3, p. 231-238, 2000.

LONGSHORE, R. C., Megaesôfago. In: TILLEY, L. P.; SMITH, F. W. K. Consulta Veterinária em 5 minutos: canina e felina. 3. ed. São Paulo: Manole, 2008. p.950-951.

MACHADO, T. V.; BRIZZOTTI, M. M. Miastenia grave em cão. Revista Cães & Gatos, São Paulo, v. 57, n.152, p. 10-17, 2012.

NELSON, R. W.; COUTO, C. G., Medicina Interna de Pequenos Animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 418-419 1106-1109.

SCHELTON, D. Myasthenia Gravis and Disorders of Neuromuscular Transmission. Veterinary Clinics of North America: Small Practices, San Diego, v.32, n.1, p.189-206, 2002.

SCHERMA, M. R.; FONSECA, N.C.; PALUCCI, S.H. Megaesôfago e atrofia muscular da cabeça secundários a miastenia em uma cadela da raça rottweiller- Relato de Caso, Ensaios e Ciências: C. Biológica e Agrárias e da Saúde, Leme, v. 12, n.1, p.197-203, 2008.

SPILLMANN, T. Esophageal diseases diagnostic and therapeutic approach. In: ANNUAL WSAVA CONGRESS, 32, 2007, Sydney. Proceedings…Sidney: Wsava Congress, 2007.

TANAKA, N.M.; HOOGEVONINK, N.; TUCHOLSKI, A.P.; TRAPP, S.M.; FREHSE, M.S. Megaesôfago em cães. Revista Acadêmica de Ciências Agrárias e Ambiental, Curitiba, v.8, n.3, p. 271-279, 2010.

TAYLOR, S. M. Doenças neuromusculares. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G.Medicina Interna de Pequenos Animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p.1106-1108.

TORRES, P. Megaesófago en el perro. Revisión bibliográfica y proposición de una nueva clasificación. Archivos de Medicina Veterinária, Valdivia, v.29, n.1, p.13-23, 1997.

WASHABAU, R. J. Doenças do esôfago. In: ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Veterinária: doenças do cão e do gato. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p.1205-1214.

WILLARD, M. D. Distúrbios da cavidade oral, faringe e esôfago. In: COUTO, C. G.; NELSON, R. W. Medicina interna de pequenos animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. p. 398-399.

WRAY, J. D.; SPARKES, A. H. Use of radiographic measurements in distinguishing myasthenia gravis from other causes of canine megaesophagus. Journal of Small Animal Practice, Newmarket, v.47, n.5, p.256-263, 2006.

Downloads

Publicado

2022-02-21

Como Citar

1.
Machado LH de A, Castro NCN de, Barbosa LC, Zahn FS. MEGAESÔFAGO SECUNDÁRIO À MIASTENIA GRAVIS. RVZ [Internet]. 21º de fevereiro de 2022 [citado 27º de abril de 2024];23(3):347-55. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/777

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>