Caracterização da exposição a raiva na colômbia, 2007-2011

Autores

  • Daniel Alejandro Buitrago Medina
  • Claudia Patricia Roncancio
  • Hugo Grisales
  • Noél Barengo

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2018.v25.15

Palavras-chave:

mordidas, vigilância, raiva, controle e prevenção, transmissão, Colômbia

Resumo

Foi realizado um estudo descritivo tipo série de casos utilizando dados secundários do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Foram descritas as características das exposições a raiva na população colombiana durante 2007-2011. Os casos da exposição a raiva observados foram categorizados em a exposição sem risco, a exposição de baixo risco e a exposição de alto risco. Observou-se um aumento dos casos da exposição a raiva de 2007 (8,7%) a 2011 (31,5%). Em departamento Casanare, 31,4% dos casos expostos à raiva foram
classificados como exposição sem risco; Arauca 86,7% dos casos corresponderam a casos de exposição de baixo risco, enquanto Vaupes 88,5% de casos tiveram exposição de alto risco. A exposição à raiva foi mais prevalente em homens (56,3%) e em pessoas pertencentes ao regime de seguro de saúde subsidiado (42,2%). A forma mais comum de exposição foi a mordida de animais (88%). O aumento no número de surtos de raiva ocorridos entre 2007- 2011 indica a necessidade de desenvolver intervenções orientadas em especial para as pessoas nas regiões de alto risco, que visem melhorar as condições de vigilância e controle da raiva (ou da doença). 

Biografia do Autor

Daniel Alejandro Buitrago Medina

Universidad de Antioquia, Grupo de demografía y salud, Colombia

Claudia Patricia Roncancio

Universidad de Antioquia, Grupo de demografía y salud, Colombia

Hugo Grisales

Universidad de Antioquia, Grupo de demografía y salud, Colombia.

Noél Barengo

Florida International University

Referências

1. Organización Panamericana de la Salud. Ministerio de Salud. Manual de normas y procedimientos para la vigilancia prevención y control de la rabia [Internet]. Buenos Aires: OPAS; 2007 [cited 22 Oct 2013]. Available from: http://www.paho.org/arg/publicaciones/publicaciones%20virtuales/cdmanualRabia/comite. html.
2. Secretaría de Salud. Manual de procedimientos estandarizados para la vigilancia epidemiológica de la rabia en humano [Internet]. Cidade do Mexico: Secretaría de Salud; 2012 [cited 2013 Jan 11]. Available from: http://www.epidemiologia.salud.gob.mx/doctos/infoepid/vig_epid_manuales/23_2012_Ma nual_RabiaHumano_4dic12.pdf.
3. Townsend SE, Lembo T, Cleaveland S, Meslin FX , Miranda ME , AAG Putra et al. Surveillance guidelines for disease elimination: a case study of canine rabies. Comp Immunol Microbiol Infect Dis. 2013;36(3):249-61.
4. Johnson N, Aréchiga-Ceballos N, Aguilar-Setien A. Vampire bat rabies: ecology, epidemiology and control. Viruses. 2014;6(5):1911-28.
5. Vigilato MAN, Clavijo A, Knobl T, Silva HMT , Cosivi O , Schneider MC, et al. Progress towards eliminating canine rabies: policies and perspectives from Latin America and the Caribbean. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 2013;368(1623):20120143.
6. Oviedo-Pastrana ME, Oliveira CSF, Capanema RO, Nicolino RR, Oviedo-Socarras TJ, Haddad JPA. Trends in animal rabies surveillance in the endemic state of Minas Gerais, Brazil. PLoS Negl Trop Dis. 2015;9(3):e0003591.
7. Instituto Nacional de Salud (CO). Sistema nacional de vigilancia en salud pública sivigila - protocolo de vigilancia de rabia [CD -ROM]. Bogotá: El Instituto; 2012.
8. Hampson K, Coudeville L, Lembo T, Sambo M, Kieffer A, Attlan M, et al. Estimating the global burden of endemic canine rabies. PLoS Negl Trop Dis. 2015;9(4):e0003709.
9. Yao H-W, Yang Y, Liu K, Li X-L, Zuo S-Q, Sun R-X, et al. The spatiotemporal expansion of human rabies and its probable explanation in Mainland China, 2004-2013. PLoS Negl Trop Dis. 2015;9(2):e0003502.
10. Blanton JD, Manangan A, Manangan J, Hanlon CA, Slate D, Rupprecht CE. Development of a GIS-based, real-time Internet mapping tool for rabies surveillance. Int J Health eogr.2006;5:47.
11. Dantas-Torres F, Oliveira-Filho E. Human exposure to potential rabies virus transmitters in Olinda, State of Pernambuco, between 2002 and 2006. Rev Soc Bras Med Trop. 2007;40:617-21.
12. Forde T. Rabies surveillance and control in Guatemala [Internet]. 2009 [cited 2013 Jan 11]. Available from: http://www.medvet.umontreal.ca/infoGen/international/giv/wordpress/wpcontent/uploads/2011/01/rapport_guatemala_2009.pdf.
13. Jofré ML, Perret PC, Abarca VK, Solari GV, Olivares CR, López PJ. Recomendaciones para el manejo de mordeduras ocasionadas por animales Rev Chil Infectol [Internet]. 2006 [cited 2013 Oct 22];23(1):20-34. Available from: http://www.scielo.cl/pdf/rci/v23n1/art02.pdf. 14. Instituto Nacional de Salud (CO). Sistema nacional de vigilancia en salud pública sivigila - protocolo de vigilancia de rabia [CD -ROM]. Bogotá; El Instituto; 2009.
15. Bourhy H, Dautry-Varsat A, Hotez PJ, Salomon J. Rabies, still neglected after 125 years of vaccination. Plos Negl Trop Dis. 2010;4:839.
16. Presutti RJ. Prevention and treatment of dog bites. Am Fam Physician. 2001;15:1567-72.
17. Bregman B, Slavinski S. Using emergency department data to conduct dog and animal bite surveillance in New York City, 2003-2006. Public Health Rep. 2012;127:195-201.
18. Takayama N. Rabies: a preventable but incurable disease. J Infect Chemother. 2008;14:8- 14.
19. Morgan M, Palmer J. Dog bites. BMJ. 2007;334:413-7.
20. Chang Y, McMahon J, Hennon D, LaPorte R, Coben J. Dog bite incidence in the city of Pittsburgh: a capture-recapture approach. Am J Public Health. 1997;87:1703-5.
21. Dias R, Rangel D, Oliveira L, Bittencourt C, Sangiovanni J. Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil). Cienc Saude Colect. 2011;16:537-46.
22. Saad C, Toro G, Martinez M, Diaz A. Rabia: guia practica para la atencion integral de personas agredidas por un animal potencialmente transmisor de Rabia. 1a ed. Bogotá: Editorial Vasa; 2009.
23. Beltran C, Muñoz M, Sierra Z, Rueda J, Ulloa A. Análisis de situación del sistema de vigilancia en salud pública de exposición rábica 2008. Inf Quinc Epidemiol Nac. 2011;16:31-4.
24. Noah DL, Drenzek CL, Smith JS, Krebs JW, Orciari L, ShaddockJ, et al. Epidemiology of human rabies in the United States, 1980 to 1996. Ann Intern Med. 1998;128:922-30.

Downloads

Publicado

2018-12-04

Como Citar

1.
Medina DAB, Roncancio CP, Grisales H, Barengo N. Caracterização da exposição a raiva na colômbia, 2007-2011. RVZ [Internet]. 4º de dezembro de 2018 [citado 29º de março de 2024];25(1):155-63. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/15

Edição

Seção

Artigos Originais