ASPECTOS MICROSCÓPICOS DA REPARAÇÃO MEDIADA POR PLASMA RICO EM PLAQUETAS E AUTOENXERTO ESPONJOSO EM FALHAS ÓSSEAS EXPERIMENTAIS NO CRÂNIO DE COELHOS
Palavras-chave:
plasma rico em plaquetas, enxerto ósseo, reparação ósseaResumo
Com o objetivo de avaliar um protocolo para a obtenção de PRP e descrever os aspectos microscópicos da reparação de falhas ósseas após a aplicação local de plasma rico em plaquetas associado ou não ao autoenxerto ósseo esponjoso, a região fronto-parietal de 18 coelhas foi exposta, permitindo a realização de quatro falhas de 5,0mm de diâmetro, numeradas de I a IV, sendo duas no antímero direito e duas no esquerdo, até a exposição das meninges no fundo. A falha I foi preenchida com o PRP; a II foi preenchida com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno proveniente da crista ilíaca; a III com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Três grupos experimentais (G1, G2 e G3) constituídos de seis coelhas, foram submetidos à eutanásia aos 30, 60 e 90 dias, respectivamente por grupo, após sedação, anestesia e sobredosagem anestésica com tiopental sódico. O protocolo laboratorial proposto para confecção do PRP mostrou-se de fácil execução e de baixo custo. Possibilitou a concentração de plaquetas, no PRP final, em todos os animais, entre 1.600.000 e 2.000.000/mL. Os exames histológicos evidenciaram que o PRP participou negativamente na fase inicial da reparação, aumentando o processo inflamatório, prejudicando a precocidade de formação óssea. Em relação a quantidade de novo osso formado, o preenchimento ósseo exibido pelos tratamentos enxerto e PRP associado ao autoenxerto apresentaram-se de forma semelhante, entretanto, o enxerto ósseo esponjoso autógeno utilizado de forma isolada determina precocidade de reparação óssea.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.