ORIGEM DA POPULAÇÃO CANINA DE BOTUCATU/SP COMO PARAMETRO DE RISCO DE INTRODUÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL
Palavras-chave:
Leishmaniose visceral, cães, inquérito, trânsito animalResumo
As normas do Estado de São Paulo para transporte de cães exigem apenas o atestado de saúde emitido por médico veterinário, inexistindo, controle e registro do trânsito animais, o que representa risco da introdução de doenças como a leishmaniose visceral. Com o objetivo de descrever a origem da população canina de Botucatu/SP, realizou-se inquérito em 676 proprietários de cães durante a 34ª campanha de vacinação anti-rábica do ano de 2004. Cerca de 10% dos animais eram originários de outras cidades, incluindo áreas com transmissão de leishmaniose visceral, sendo um dos animais originário de outro estado. Desses animais, 74% residia na cidade por mais de um ano. Esses achados reforçam a importância do registro e identificação de cães no Estado, permitindo o estabelecimento do controle da mobilidade destes animais, a fim de garantir informações para a tomada de decisão e definição de estratégias de contenção de doenças.
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