MICROBIOTA FÚNGICA DE PASSERIFORMES DE CATIVEIROS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Palavras-chave:
Microbiota fúngica, Cryptococcus sp., passeriformes, epidemiologiaResumo
As aves são hospedeiras de uma rica microbiota fúngica que pode atuar como patógenos para o homem e outras espécies animais, acarretando, consequentemente, graves problemas de saúde pública. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação das aves mantidas em criadouros na epidemiologia de doenças infecciosas como a criptococose, e aspergilose, verificando consequentemente a manutenção e propagação de patógenos no meio ambiente. Foram colhidas 36 amostras de excretas de passeriformes e processadas e cultivadas em Agar Sabouraud Dextrose 4% a temperatura ambiente e a 37° C. As colônias fúngicas isoladas foram classificadas de acordo com suas características morfológicas e tintoriais. Posteriormente, aquelas em forma de leveduras foram repicadas em Agar Níger, e incubadas a 30° C. Em uma amostra houve crescimento de mais de um tipo de colônia. Foi verificada a presença de 25,0% de Penicillium spp., 19,4% de Trichosporon spp., 13,9% de C. gattii, 11,1% de C. neoformans, 11,1% de Candida spp., 8,3% de Rhizomucor spp., 8,3% de Aspergillus spp., 2,8% de Nigrospora spp. e 2,8% de Geotrichum spp. Pelo exposto, conclui-se que os pássaros eliminam continuamente microrganismos patogênicos, em suas fezes atuando de forma definitiva na ecoepidemiologia de doenças infecciosas.
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