PREVALÊNCIA DA MASTITE SUBCLÍNICA E ASSOCIAÇÃO DOS AGENTES ETIOLÓGICOS COM A CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS DE VACAS LEITEIRAS DA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ
Palavras-chave:
mastite, bovino, contagem de células somáticas, prevalência, etiologiaResumo
A mastite é considerada um dos problemas mais frequentes na pecuária leiteira, visto que desencadeia grandes prejuízos econômicos, além dos danos à saúde pública, pela veiculação de micro-organismos no leite. O diagnóstico é baseado em testes que verificam o conteúdo leucocitário do leite, como a contagem de células somáticas (CCS). Com o objetivo de determinar a prevalência da mastite bovina e o efeito dos agentes etiológicos envolvidos sobre a CCS de vacas leiteiras da região Sudoeste do Paraná, realizaram-se coletas de leite em 21 propriedades que apresentavam média de nove animais, de acordo com os municípios de maior produção leiteira, a saber: Realeza, Capanema, Santa Isabel do Oeste, Planalto e Nova Esperança do Sudoeste. Os rebanhos foram amostrados duas vezes no período de um ano. Considerando o total de 381 amostras, foi verificado que a prevalência da mastite nas duas coletas variou de 70,5% a 81,9%. A partir da CCS, amostras com isolamento de pelo menos um patógeno da mastite revelaram valores medianos de 346.000 células/mL e 121.000 células/mL na primeira e segunda coleta, respectivamente. O gênero Staphylococcus foi o agente etiológico mais prevalente na mastite. Em contraste, quando se compara o patógeno e sua relação com a CCS, Streptococcus agalactiae foi o micro-organismo mais patogênico.
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