BRUCELOSE EM BUBALINOS: UMA REVISÃO COM ÊNFASE AO SORODIAGNÓSTICO OFICIAL
Palavras-chave:
brucelose, bubalinos, diagnóstico, sorodiagnósticoResumo
O sorodiagnóstico é um dos principais procedimentos para o controle e profilaxia da brucelose, bem como na vigilância epidemiológica da doença, visto que pode ser utilizado em grandes rebanhos, possui custo acessível, boa sensibilidade e especificidade, além de ter padrão internacional. O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT, deflagrado em 2001, preconiza que o sorodiagnóstico da brucelose em fêmeas bubalinas seja realizado a partir dos 24 meses de idade, nas bezerras vacinadas com a amostra B19 entre 3 a 8 meses de idade, utilizando as provas do antígeno acidificado tamponado (AAT), 2-mercaptoetanol (2-ME) e/ou fixação de complemento (FC). Tal recomendação faz-se necessária no intuito de evitar dificuldades na interpretação das provas sorológicas, decorrentes da presença de imunoglobulinas residuais de origem vacinal, que poderiam dificultar a diferenciação entre animais vacinados e infectados. As investigações sorológicas voltadas à brucelose bubalina no Brasil têm foco na comparação de animais reagentes frente às diferentes técnicas diagnósticas. No entanto, são escassos os estudos no país voltados ao acompanhamento sorológico de bezerras bubalinas vacinadas, conforme as recomendações do PNCEBT. O presente artigo revisou os principais aspectos da brucelose bubalina, com ênfase ao sorodiagnóstico oficial.
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