COMPONENTES DO PLASMA SEMINAL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A CRIOPRESERVAÇÃO E FERTILIDADE DE ESPERMATOZÓIDES EQUINOS
Palavras-chave:
plasma seminal, espermatozóide, criopreservação, fertilidade, equinoResumo
Após sua formação no ambiente testicular, o espermatozóide necessita passar por um processo de maturação para que ele seja capaz de fertilizar o oócito. Durante o trânsito epididimário e a ejaculação, as células espermáticas entram em contato com os produtos secretórios das glândulas anexas e passam a adquirir motilidade progressiva, habilidade de reconhecimento e ligação com a zona pelúcida e fusão com a membrana plasmática do oócito. Sabe-se que algumas proteínas aderidas à membrana espermática são semelhantes àquelas existentes no plasma seminal, sugerindo que estas são provenientes da interação dos produtos secretórios das glândulas anexas com as células espermáticas. Deste modo, a determinação dos componentes do plasma seminal poderia ser considerada uma forma de avaliação do ejaculado. Estudos indicam que o plasma seminal exerce várias funções sobre o metabolismo espermático e o processo de fecundação como a ativação da motilidade espermática, ação antimicrobiana, neutralização dos metabólitos espermáticos, proteção contra a acrosina por meio de inibidores de proteases, entre outros. Além disso, é mediador da capacitação espermática e da resposta inflamatória pós-coital no útero de éguas. Portanto, o estudo do perfil bioquímico e proteico do plasma seminal permite o isolamento e caracterização de substâncias correlacionadas positivamente com a criopreservação e a fertilidade do sêmen de garanhões, possibilitando o aprimoramento das técnicas de armazenamento de espermatozóides equinos e a identificação precoce de animais férteis em relação àqueles subférteis.
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