OBESIDADE EM FELINOS DOMÉSTICOS: FATORES DE RISCO, IMPACTOS CLÍNICOS, METABÓLICOS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Autores

  • Camila Moura de Lima Universidade Federal de Pelotas/Doutoranda do programa de pós-graduação em veterinária da Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0001-9306-705X
  • Miriane Pereira Mendes Aluna de graduação em Medicina Veterinária UFPEL https://orcid.org/0000-0002-0781-4790
  • Anne Karoline da Silveira Flores Aluna de graduação em Medicina Veterinária UFPEL
  • Gustavo Antônio Boff Doutorando do programa de pós-graduação em Veterinária UFPEL https://orcid.org/0000-0002-5837-5302
  • Alexsander Ferraz Doutorando do programa de pós-graduação em Veterinária UFPEL https://orcid.org/0000-0002-0424-6249
  • Mariana Cristina Hoeppner Rondelli Professora de clínica médica de pequenos animais na Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0001-5385-8228
  • Márcia de Oliveira Nobre Professora de clínica médica de pequenos animais na Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0003-3284-9167

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.591

Palavras-chave:

Felinos, excesso de peso, má condição corporal, perda de peso, qualidade de vida

Resumo

O aumento da composição corporal pode promover alterações metabólicas e locomotoras, além de diminuir a expectativa de vida dos animais. Desse modo, o objetivo deste artigo é fornecer informações sobre a obesidade, elucidar os fatores de risco, diagnóstico, tratamento, assim como, ressaltar maneiras de enriquecimento ambiental e prevenção da obesidade. A obesidade possui origem multifatorial e pode contribuir para o surgimento de comorbidades. O diagnóstico baseia-se na avaliação nutricional e na identificação do grau de obesidade. Para isso existem algumas técnicas, como avaliação do peso, classificação do escore de condição corporal (ECC), índice de massa magra (IMM), raios-x de dupla energia (DEXA), tomografia computadorizada, ressonância magnética e em métodos que auxiliam a estimar o índice de massa corporal dos felinos e o percentual de gordura. O tratamento consiste no planejamento nutricional, para isso deve-se realizado a troca de dieta para um alimento para perda de peso com densidade energética reduzida, baixo teor de gorduras e alto teor de proteínas e fibras. É fundamental que haja o retorno quinzenal ou mensal do paciente para a verificação da velocidade de perda e caso seja necessário realizar ajustes na dieta. Acrescido a dieta é essencial a introdução de enriquecimento ambiental para aumentar a atividade física. Diante do exposto, é de grande importância realizar o tratamento para obesidade, além de conscientizar os tutores sobre o correto manejo ambiental e nutricional, a fim de promover qualidade de vida a esses animais.

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Publicado

2021-11-08

Como Citar

1.
Moura de Lima C, Pereira Mendes M, da Silveira Flores AK, Boff GA, Ferraz A, Hoeppner Rondelli MC, de Oliveira Nobre M. OBESIDADE EM FELINOS DOMÉSTICOS: FATORES DE RISCO, IMPACTOS CLÍNICOS, METABÓLICOS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. RVZ [Internet]. 8º de novembro de 2021 [citado 3º de dezembro de 2024];28:1-15. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/591

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