TÉCNICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE OVOS DE Dioctophyme renale em urinas de gatos, empregada em sílica.

Autores

  • Alexsander Ferraz Universidade Federal de Pelotas
  • Bruna dos Santos Pires Universidade Federal de Pelotas
  • Tainá Ança Evaristo Universidade Federal de Pelotas
  • Soliane Carra Perera Universidade Federal de Pelotas
  • Leandro Quintana Nizoli Universidade Federal de Pelotas
  • josaine Cristina da Silva Rapetti Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2020.v27.486

Palavras-chave:

parasito, rins, diagnóstico, felinos.

Resumo

A dioctofimatose é uma doença parasitária causada pelo helminto Dioctophyme renale, tendo como hospedeiros definitivos, cães, gatos, animais silvestres e também o homem, pois este parasito possui potencial zoonótico. Acomete os rins dos seus hospedeiros definitivos, geralmente o direito, mas podem ser encontrados também em outros locais. Embora seja descrito maior ocorrência de casos em cães, também há relatos desta parasitose em gatos. Uma das formas de diagnóstico é através da visualização de ovos do D. renale através do exame de urina. Porém, pelas características comportamentais dos gatos, a coleta de urina nesta espécie é de difícil execução. Portanto, através do estudo de técnicas para pesquisa de ovos deste parasito na urina dos gatos em sílica, presente nas caixas de areia, procura-se facilitar o diagnóstico nestes animais. Para realização deste trabalho, amostras de sílica foram contaminadas com urina contendo ovos de D. renale. As técnicas utilizadas para pesquisa de ovos foram: centrífugo-flutuação em solução hipersaturada glicosada, em duas densidades: 1.230g/ml e 1.275g/ml; flutuação espontânea em solução hipersaturada glicosada, em duas densidades: 1,230g/ml e 1,275g/ml e centrífugo-sedimentação. A avaliação das amostras foi realizada em diferentes tempos, distribuídos da seguinte forma: momento zero, 6 horas, 12 horas, 18 horas, 24 horas, 36 horas, 48 horas, 72 horas, 120 horas, 168 horas, 240 horas e 336 horas após contaminação do material. A técnica de centrífugo-sedimentação foi a que apresentou o melhor resultado, sendo possível identificar ovos morfologicamente viáveis de D. renale durante os 14 dias de análise.

Biografia do Autor

Alexsander Ferraz, Universidade Federal de Pelotas

Médico Veterinário, Especialista em Doenças e Zoonoses Parasitárias, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Veterinária da UFPel.

Bruna dos Santos Pires, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, Residente Multiprofissional na área de Clinica Cirurgica de animais de companhia na Universidade Federal de Pelotas

Tainá Ança Evaristo, Universidade Federal de Pelotas

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas

Soliane Carra Perera, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, doutora pelo Programa de Pós Graduaçao em Veterinária da UFPel

Leandro Quintana Nizoli, Universidade Federal de Pelotas

Médico Veterinário, Doutor, Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Veterinária Preventiva

josaine Cristina da Silva Rapetti, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, Doutora, Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Clinicas Veterinária

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Publicado

2020-11-03

Como Citar

1.
Ferraz A, dos Santos Pires B, Ança Evaristo T, Carra Perera S, Quintana Nizoli L, da Silva Rapetti josaine C. TÉCNICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE OVOS DE Dioctophyme renale em urinas de gatos, empregada em sílica. RVZ [Internet]. 3º de novembro de 2020 [citado 13º de outubro de 2024];27:1-8. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/486

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