PLATINOSSOMOSE EM FELINO DOMÉSTICO NO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS, BRASIL

Autores

  • Alexsander Ferraz Universidade Federal de Pelotas
  • Camila Moura de Lima Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0001-9306-705X
  • Eugênia Tavares Barwaldt Universidade Federal de Pelotas
  • Eduarda Santos Bierhals Universidade Federal de Pelotas
  • Bruno Cabral Chagas Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-3051-5027
  • Jéssica Paola Salame Universidade Federal de Pelotas
  • Andreza Bernardi da Silva Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-9740-5308
  • Leandro Quintana Nizoli Universidade Federal de Pelotas
  • Márcia de Oliveira Nobre Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0003-3284-9167

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.540

Palavras-chave:

felinos, colangiohepatite, trematódeo hepatobiliar, lagartixa

Resumo

Platynosomum spp. é um trematódeo, da familia Dicrocoeliidae, que tem como hospedeiros definitivo, os felídeos, mas também pode parasitar primatas e aves silvestres. Animais que possuem o hábito de se alimentar de répteis ou anfíbios, são mais susceptíveis. Acomete principalmente o fígado e os ductos biliares, mas pode ser eventualmente encontrado também no intestino delgado, ductos pancreáticos, pulmões e outros tecidos. A fisiopatologia inclui quadro de colangite crônica, podendo se estender e acometer o parênquima hepático e culminar com colangiohepatite, fibrose biliar, cirrose e obstrução biliar. Os sinais clínicos variam conforme a gravidade do caso e a duração da infecção. As manifestações clínicas incluem anorexia, letargia, perda de peso, hepatomegalia, distensão abdominal e vômitos, podendo ocorrer, ainda, icterícia e alteração de consistência das fezes. Os gatos adultos, não domiciliados ou domiciliados com acesso à rua que possuem hábitos de caça, são mais predispostos. O diagnóstico definitivo pode ser feito através da pesquisa parasitológica e presença de ovos em análise coproparasitológica, pela identificação de ovos na bile e mais frequentemente através de histopatologia hepática. O tratamento consiste no uso de anti-helmínticos, sendo que o mais eficaz é o praziquantel. Além disso, medidas preventivas devem ser adotadas, como evitar que os gatos tenham acesso aos hospedeiros intermediários. O presente relato, consiste no diagnóstico coproparasitológico de platinosomose em dois felinos domésticos, no município de Pelotas, RS, Brasil.

Biografia do Autor

Alexsander Ferraz, Universidade Federal de Pelotas

Médico Veterinário, especialista em Doenças e Zoonoses Parasitárias, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Veterinária da Universidade Federal de Pelotas.

Camila Moura de Lima, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, Mestranda do Programa de Pós Graduação em Veterinária da Universidade Federal de Pelotas

Eugênia Tavares Barwaldt, Universidade Federal de Pelotas

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas

Eduarda Santos Bierhals, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, Residente Multiprofissional na área de Clinica M´´edica de animais de companhia na Universidade Federal de Pelotas

Bruno Cabral Chagas, Universidade Federal de Pelotas

Médico Veterinário, especialista em Doenças e Zoonoses Parasitárias, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Veterinária da UFPel.

Jéssica Paola Salame, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, especialista em Clinica Médica de animais de companhia pela Universidade Federal de Pelotas

Andreza Bernardi da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas

Leandro Quintana Nizoli, Universidade Federal de Pelotas

Médico Veterinário, Doutor, Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Veterinária Preventiva

Márcia de Oliveira Nobre, Universidade Federal de Pelotas

Médica Veterinária, Doutora, Docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Clinicas Veterinária.

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Publicado

2021-03-18

Como Citar

1.
Ferraz A, Moura de Lima C, Tavares Barwaldt E, Santos Bierhals E, Cabral Chagas B, Salame JP, Bernardi da Silva A, Quintana Nizoli L, de Oliveira Nobre M. PLATINOSSOMOSE EM FELINO DOMÉSTICO NO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS, BRASIL. RVZ [Internet]. 18º de março de 2021 [citado 22º de dezembro de 2024];28:1-8. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/540

Edição

Seção

Relatos de Casos

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