PRINCIPAIS ZOONOSES EM PEQUENOS ANIMAIS: BREVE REVISÃO

Autores

  • Mayra de Castro Ferreira Lima
  • Joyce Cappa Mittestainer
  • Paula Barreto Rocha
  • Elisabeth Regina Carvalho
  • Barbara do Prado Verotti
  • Patricia Rosa Pellicciari
  • Cassiano Victoria
  • Helio Langoni

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2017.v24.708

Palavras-chave:

Saúde Pública, leishmainose visceral canina, raiva, leptospirose, febre maculosa, brucelose, toxoplasmose

Resumo

Com a relação mais estreita entre as pessoas e os animais, as zoonoses tornam  se mais  importante na saúde pública. Entre elas podem ser destacadas a raiva, leishmaniose, brucelose canina, febre maculosa, toxoplasmose e leptospirose que apresentam aspectos epidemiológicos e de controle diferentes entre elas. A Raiva é 100 % fatal em animais e humanos, causando encefalomielite aguda, sendo considerada ainda grave problema de saúde pública. Desde as décadas de 1950 e 1960, quando houve elevado número de casos de raiva humana transmitida principalmente por cães no Brasil, pôde-se observar uma preocupação nas atividades governamentais, como por exemplo a implantação do “Programa Nacional de Profilaxia da Raiva Humana” (PNPR) em 1973, a nível nacional, e posteriormente, em 1983 o “Plano de Ação para Eliminação da Raiva Urbana das Principais Cidades da América Latina”, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Alguns avanços foram obtidos no controle dessa doença, com redução do número de casos humanos, tendo sido reportado apenas um caso de raiva humana no Brasil em 2015. A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) vem sem expandindo no Brasil. É uma zoonose de extrema importância para a saúde pública. Seu agente etiológico é um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada de mosquitos flebotomíneos. Os cães são os principais reservatórios primários da doença, enquanto os humanos, os hospedeiros acidentais. Esta doença em cães traz muita polêmica, já que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) criaram a Portaria Interministerial nº 1426 que proíbe seu tratamento com produtos de uso humano ou não registrados no MAPA, recomendando a eutanásia dos cães infectados ou doentes. A Brucelose canina é caracterizada como uma antropozoonose infecciosa crônica, que apesar de menor incidência na população humana, possui grande importância socioeconômica, pois é a principal causa de infertilidade em canídeos domésticos em todo o mundo e trata-se de uma zoonose ocasional, mesmo no caso da doença em cães que pode infectar humanos em suas atividades laborais, principalmente no caso de cães de canil. A Febre maculosa brasileira é causada pela bactéria gram negativa, intracelular obrigatória, Rickettsia rickettssi tem como vetor o carrapato Ixodideo Amblyomma cajennense. Com a proximidade das áreas urbana e rural, a incidência da doença em humanos tem aumentado, já que a exposição ao vetor e aos animais infectados ou doentes  é cada vez mais frequente. A doença tem evolução aguda e seu diagnóstico rápido é importante, pois pode ser fatal na maioria dos casos, se não houver a instituição do tratamento rapidamente. A Toxoplasmose é uma das zoonoses de ampla difusão mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que apresenta três genótipos distintos. Tem como hospedeiro definitivo o gato e outros felideos, e devido a crescente importância como animal de estimação, há necessidade de maiores esclarecimentos sobre sua transmissão, especialmente quando há o envolvimento de gestantes. Há conceitos controversos e errôneos sobre o contato direto com esses animais e a sua transmissão. Precários hábitos de higiene e ingestão de alimentos crus são as principais fontes de contaminação em humanos, e desta forma profissionais da saúde devem orientar a população quanto a medidas essenciais de higiene para diminuir sua incidência. A Leptospirose é outra zoonose de distribuição mundial causada principalmente pela bactéria Leptospira interrogans, e afeta diversas espécies de mamíferos domésticos e selvagens. Os cães e o gatos além de outras espécies animais eliminam leptospiras pela urina, tendo importante papel epidemiológico na sua disseminação, que prevalece em locais com falta de saneamento básico. A bactéria penentra no organismo pelo contato com água ou urina contaminada, pela pele lesada e mucosas. Vencendo as defesas naturais do organismo se aloja principalmente no rim e fígado. A vacinação e o manejo ambiental são as principais formas de prevenção.

Referências

VASCONCELLOS SA. Zoonoses e saúde pública: riscos causados por animais exóticos. Biológico 63 (2001):63-65.

LIMA AM, ALVES LC, DA GLÓRIA FAUSTINO MA, DE LIRA NM. Percepção sobre o conhecimento e profilaxia das zoonoses e posse responsável em pais de alunos do pré-escolar de escolas situadas na comunidade localizada no bairro de Dois Irmãos na cidade do Recife (PE). Revista Ciência & Saúde Coletiva. 2010 May 2;15. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000700057

PFUETZENREITER MR, ZYLBERSZTAJN A, PIRES FDA. Evolução Histórica da Medicina Veterinária preventiva e saúde pública. Ciência Rural. 2004; 34 (5):1661-1668. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782004000500055

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. Caderno 13: Raiva. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

KNOBEL DL, CLEAVELAND S, COLEMAN PG, FÈVRE EM, MELTZER MI, MIRANDA ME, SHAW A, ZINSSTAG J, MESLIN FX. Re-evaluating the burden of rabies in Africa and Asia. Bulletin of the World health Organization. 2005 May;83(5):360-8.

SCHNEIDER MC, SOUZA LM, MORAES NB, DIAZ RC. Controle da raiva no Brasil de 1980 a 1990. Revista de Saúde Pública. 1996; 30(2):196-203. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89101996000200012

COSTA CHN. How effective is dog culling in controlling zoonotic visceral leishamniasis? A critical evaluation of the science, politics and ethics behind this public health policy. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.44, n.2, p.232-242, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822011005000014

JULIÃO FS, SOUZA BM, FREITAS DS, OLIVEIRA LS, LARANJEIRA DF, DIAS-LIMA AG, SOUZA VM, BARROUIN-MELO SM, MOREIRA JR ED, PAULE BJ, FRANKE CR. Investigação de áreas de risco como metodologia complementar ao controle da leishmaniose visceral canina. Pesquisa Veterinária Brasileira. 2007 Aug;27(8):319-24.. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-736X2007000800001

ROMERO GA, BOELAERT M. Control of visceral leishmaniasis in Latin America—a systematic review. PLoS Negl Trop Dis. 2010 Jan 19;4(1):584. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0000584

Hollet RB. Canine brucellosis: outbreaks and compliance. Theriogenology. 2006; 66(3): 575-87. DOI: https://doi.org/10.1016/j.theriogenology.2006.04.011

Carmichael LE, Abortion in 200 Beagles. J. Am. Vet. Med. Assoc. 1966; 149: 1126.

Wanke MM. Canine brucellosis. Anim Reprod Sci. 2004; 82 (83): 195–207. DOI: https://doi.org/10.1016/j.anireprosci.2004.05.005

Avila VPF. Toxoplasmose Felina: Revisão de literatura Porto Alegre: Universidade Rural do Semi-Árido – UFERSA; 2009; 1-27.

Millar PR. Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em trabalhadores de um matadouro-frigorífico na cidade de Palmas, Paraná, Brasil [Dissertação] Niterói; Universidade Federal Fluminense; 2005.

Marques JM, Isbrecht FB, Lucas TM, Guerra IMP, Dalmolin A, Da Silva RC, Langoni H, Da Silva AV. Detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em animais de uma comunidade rural do Mato Grosso do Sul, Brasil. Semina: Ciências Agrárias. 2009; 30 (4): 889 – 98. DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n4p889

Galvão ALB, Vasconsellos AL, Navarro IT, Bresciani KDS. Aspectos da toxoplasmose na clínica de pequenos animais. Semina: Ciências Agrárias. 2014; 35(1): 393 – 410. DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p393

Prado AAF, De Almeida GF, Gontijo LS, Torres MLM. Toxoplasmose: o que o profissional da saúde deve saber. Enciclopédia Biosfera. 2011, 7.

Modolo JR, Langoni H, Padovani CR, Shimabukuro FH, Mendonça AO, Vitoria C, Silva WB. Investigação soroepidemiológica de leptospirose canina na área territorial urbana de Botucatu, São Paulo, Brasil. Braz. J. vet. Res. anim. Sci., São Paulo, v. 43, n. 5, p. 598-604, 2006 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26567

Caldart ET, Constantino C, Pasquali AKS, Benitez NA, Hamada FN, Dias RCF, Rorato-Nascimento AM, Marana ERM, Navarro IT, Mascarenhas NMF, Freitas JC, Freire RL.

Zoonoses em cães e gatos atendidos em Projeto de Controle de Natalidade: Toxoplasma gondii, Leishmania spp. eLeptospira spp., sorodiagnóstico e epidemiologia. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 36, n. 1, p. 253-266, jan./fev. 2015

Marinho M, Táparo CV, Oliveira-Júnior IS, Perri SHV, Cardoso TC. Tissue apoptosis in mice infected with Leptospira interrogans serovar Icterohaemorrhagiae. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases (2015) 21:22. DOI 10.1186/s40409-015-0022-y DOI: https://doi.org/10.1186/s40409-015-0022-y

Martins G, Lilenbaum W. The panorama of animal leptospirosis in Rio de Janeiro, Brazil, regarding the seroepidemiology of the infection in tropical regions.BMC VeterinaryResearch 2013, 9:237. http://www.biomedcentral.com/1746-6148/9/237 DOI: https://doi.org/10.1186/1746-6148-9-237

Brasil AWL, Parantoni RN, Feitosa TF, Vilela VLR, Alves CJ, Vasconcellos AS, Azevedo SS. Anticorpos anti-Leptospira spp. em gatos do semiárido do Estado da Paraíba. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 6, p. 3215-3220, nov./dez. 2014 DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3215

Del Fiol FS, Junqueira FM, Rocha MCP, Toledo MI, Barberato Filho S. A febre maculosa no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2010;27(6):461–6. DOI: https://doi.org/10.1590/S1020-49892010000600008

Ribeiro MD, Furtado MA, Ferraudo AS, Cesario M, da Andrade Morraye M. FATORES AMBIENTAIS ENVOLVIDOS NA EPIDEMIOLOGIA DA FEBRE MACULOSA NO ESTADO DE S? O PAULO. Hygeia: Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. 2013 Jun 1;9(16):103.

Katz G, Neves VL, Angerami RN, Nascimento EM, Colombo S. Situação epidemiológica e importância da febre maculosa no Estado de São Paulo. BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista (Online). 2009 Sep;6(69):4-13.

Van Regenmortel, MHV; Fauquet, CM; Bishop, DHL; Carstens,EB; Estes, MK; Lemon, SM; Maniloff, J; Mayo, MA; Mcgeoch, DJ;Pringle, CR; Wickner, RB Virus Taxonomy: Classification and nomenclature of Viruses. Seventh Report of the International Committee onTaxonomy of Viruses. California: Academic Press, San Diego, 2000. p. 563-583.

Iseni F., Barge A., Baudin F., Blondell D.,Ruigrok R.W.H. Characterization of rabies virus nucleocapsids and recombinant nucleocapsid-like structures. Journal of General Virology.1998. 79: 2909-2919. DOI: https://doi.org/10.1099/0022-1317-79-12-2909

Badrame H. & Tordo N. Host switching in lyssavirus history from the chiroptera to the carnivore ordens. Journal of Virology.2001. 75: 8096-8104. DOI: https://doi.org/10.1128/JVI.75.17.8096-8104.2001

Tordo N. & Poch O. Structure of rabies vírus. In: Rabies. Campbell J.B. & Charlton K.M. (Eds).Boston: Kluwer AcademicPublishers.1988. pp. 25-45. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4613-1755-5_2

Bernardi F., Nadim-Davis S.A., Wandeler A.I., Armstrong J., Gomes A.A.B., Lima F.S., Nogueira F.R.B. & Ito F.H. Antigenic and genetic characterization of rabies vires isolated from domestic and wild animals of Brazil identifies the hoary fox as a rabies reservoir. Journal of General Virology.2005. 86:3153-3162. DOI: https://doi.org/10.1099/vir.0.81223-0

Belotto AJ. Situação epidemiológica da raiva – panorama mundial. In: Simpósio internacional programa de treinamento “Controle de zoonoses e as interações homem-animal”. São Paulo: Embu; 2001. p.26-28.

Reichmann MLAB. Considerações sobre áreas geográficas de raiva controlada: experiência do estado de São Paulo, Brasil, 1995 a 2003. In: Instituto Pasteur. Seminário Internacional de Raiva. São Paulo: Pasteur; 2003. p.28.

Fundação Nacional da Saúde (FUNASA). Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília: FUNASA; 2002, v. II, p. 673-704.

Reichmann MD, Pinto HD, Arantes MB, Santos MB, Viaro O, Nunes VD. Educaçäo e promoçäo da saúde no Programa de Controle da Raiva. InManual Técnico do Instituto Pasteur 2000 (No. 5). Säo Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Instituto Pasteur..

HellenbrandW.,Meyer C., Rasch G., Steffens I., Ammon A. Cases of rabies in Germany following organ transplantion. Euro Surveill.2005. 10: 213-216. DOI: https://doi.org/10.2807/esw.10.08.02917-en

Kusne S. & Smilack J. Transmission of rabies virus from organ donor four transplantion recipients. Liver Transplant.2005. 11: 1295-1297. DOI: https://doi.org/10.1002/lt.20580

Constantine, D.G. Rabies transmission by non bite route. Public Health Service, 1962.v.77, p. 287-289. DOI: https://doi.org/10.2307/4591470

Tsiang H. Pathophysiology of rabies virus infection of nervous system. Advances in Virus Research.1993. 42: 375-412. DOI: https://doi.org/10.1016/S0065-3527(08)60090-1

Baer G.M. & Lentz T.L.Rabies pathogenesis to the central nervous system. In: Baer G.M. (Ed.) The Natural History of Rabies. 2nd edn. Boca Raton: RCR Press.1991. pp. 105-120.

Corrêa WM, Corrêa CN. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. JM Varela; 1983.

Da Rosa E.S., Kotait I., Barbosa T.F. Carrieri M.L., Brandão P.E., Pinheiro A.S., Begot A.L.,Wada M.Y., De Oliveira R.C., Grisard E.C., Ferreira, M., Lima R.J., Montebello L., Medeiros D.B., Souza R.C., Bensabath G., Carmo E.H & Vasconcelos P.F. Bat-transmitted human rabies outbreaks, Brazilian Amazon.Emerging Infection Diseases. 2006.12:1197-1202. DOI: https://doi.org/10.3201/eid1208.050929

Ministério da Saúde - http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/752-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/raiva/11431-situacao-epidemiologica-dados

Taddei, V.A. Sistemática de Quirópteros. In: Boletim do Instituto Pasteur. São Paulo.1996.v.1, n.2, p. 3-15,

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Controle da raiva dos herbívoros. Manual Técnico. Brasília: MAPA/SDA/DAS, 2005.

PASTEUR. Controle de populações animais de estimação. São Paulo: Pasteur,n.6, 2000a.

Camargo JB; Troncarelli, MZ; Ribeiro, MG; Langoni H. Leishmaniose visceral canina: aspectos de saúde pública e controle. Clínica Veterinária, São Paulo, ano 12, n.71, p.86-92, 2007.

Nelson RW, Couto CG. Medicina Interna de Pequenos Animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1037-1038p.

Marcondes CB, Pirmez C, Silva ES, Laurentino-Silva V, Steindel M, Santos AJ, Smaniotto H, Silva CF, Schuck Neto VF, Donetto A. Levantamento de leishmaniose visceral em cães de Santa Maria e municípios próximos, Estado do Rio Grande do Sul. Rev Soc Bras Med Trop. 2003 Jul;36:499-501. DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822003000400011

Camargo-Neves V. A leishmaniose visceral americana no Estado de São Paulo: situação atual. BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista (Online). 2007 Dec;4(48):12-4.

Ikeda-Garcia FA.; Marcondes M. Métodos de diagnóstico da leishmaniose visceral canina. Clínica Veterinária, São Paulo, ano 12, n. 71, p.34-42, 2007.

Camargo JB, Langoni H, Troncarelli MZ, Machado JG, Lucheis SB, Padovani CR. Performance of IFAT, ELISA, direct parasitological examination and PCR on lymph node aspirates for canine visceral leishmaniasis diagnosis. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases. 2010;16(3):414-20. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-91992010000300007

Baneth G, Shaw SE. Chemotherapy of canine leishmaniasis. Veterinary Parasitology, p.315-324, 2002. DOI: https://doi.org/10.1016/S0304-4017(02)00115-2

Portaria proíbe tratamento de Leishmaniose canina. Portaria interministerial nº 1.426, de 11 de Julho de 2008. Disponível em : http://www.cfmv.org.br/portal/legislacao/outras_normas/porta1426.pdf Último acesso em 14/08/2015.

Amaral T. Leishmaniose Visceral Canina: um alerta para saúde pública. Revista Cães e Gatos. Brasil. Edição 123. 2009. p. 20-25.

Feijão AMM, et al. In: O significado do cachorro para a família: estudo qualitativo sobre a estratégia de eliminação de cães infectados com Leishmania para o controle do calazar. Revista Sociedade Brasileira Medicina Tropical, v. 34 Suplemento I, XXXVII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2001, 230p.

Dantas-Torres F; Brandão-Filho SP. Visceral leishmaniasis in Brazil: revisiting paradigms of epidemiology and control. Revista do Instituto de Medicina Tropical, v.48, n.3, p.151-156, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0036-46652006000300007

Berthelot X, Garin BB. Brucelloses canines. Point Vet. 1993; 25: 125–9.

Carmichael LE, Green EG. Canine brucellosis. In: Greene, C.E. (Ed.), Infectious Diseases of the Dog and Cat. W.B. Saunders Co, Philadelphia, PA. 1990; 573.

Serikawa T, Muraguchi T, Yamada J. Long-term observation of canine brucellosis: excretion of Brucella canis into urine of infected male dogs. Jikken Dobutsu.1981; 30(1):7–14. DOI: https://doi.org/10.1538/expanim1978.30.1_7

Johnson CA, Walker RD. Clinical signs and diagnosis of Brucellacanis infection. Compendium Continuing Education Practitioner Veterinary. 1992; 14(763/767): 770–2.

Carmichael LE, Joubert, JC. A rapid slide agglutination test for the serodiagnosis of Brucellacanis infection that employs a variant (M) organism as antigen. Cornell Vet. 1987; 77: 3–12.

Nicoletti P. Diagnosis and treatment of canine brucelosis. In: Kirk, R.W. (Ed.), Current Veterinary Therapy X. W.B. Saunders Co., Philadelphia. 1989; 1317–20.

Serikawa T, Muraguchi T, Nakao N, Irie Y. ERIKAWA, T., MURAGUCHI, T. Significance of urine-culture for detecting infection with Brucella canis in dogs. Jpn. J. Vet. Sci.1978; 40: 353–5. DOI: https://doi.org/10.1292/jvms1939.40.353

Weber A, Schliesser T. Serologischer und kultureller Nachweis von Brucella canis bei Beagle-Hundeneiner Versuchstierhaltung. Zentralbl. Veterinarmed. 1975; 22 (B): 403–10. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1439-0450.1975.tb00604.x

Nicoletti P, Chase A. The use of antibiotics to control canine brucellosis. Compend. Cont. Educ. Pract. Vet. 1987; 9: 1063–6.

Wanke MM, Monachesi NE, Loza ME, Rutter B, Baldi PC, Fossati CA. Determinacion de anticuerpos contra proteinas citoplasmáticas de Brucella por ELISA para la detección de casos crónicos de brucelosis canina. Selec. Vet. 2000; 8: 308–311.

Nicolleti P. Further studies on the use of antibiotics in canine brucellosis. Compend. Cont. Educ. Pract. Vet. 1991; 13: 944.

Shin SJ, Carmichael LE. Canine brucelosis caused by Brucella canis. In: Carmichael, L. (Ed.), Recent Advances in Canine Infectious Diseases. International Veterinary Information Service, Ithaca, NY (http://www.ivis.org), 1999.

Godoy AM, Neves J, Peres JN, Barg L. Sobre um caso de infecção humana por Brucella canis em laboratório. Arq. Esc. Vet. 1979; 31: 141–5.

Munford RS, Weaver RE, Patton C, Feeley JC, Feldman RA. Human disease caused by Brucella canis. A clinical and epidemiologic study of two cases. J. Am. Med. Assoc. 1975; 231: 1267-9. DOI: https://doi.org/10.1001/jama.231.12.1267

Bresciani KD, Da Costa AJ, Navarro IT, Toniollo GH, Sakamoto CA, Arantes TP, Gennari SM. Toxoplasmose canina: aspectos clínicos e patológicos. Semina: Ciências Agrárias. 2008 Jan 1:189-202. DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n1p189

Giraldi JH, Bracarense APFRL, Vidotto O, Tudury EA, Navarro IT, Batista TN. Sorologia e histopatologia do Toxoplasma gondii e Neospora caninum em cães portadores de distúrbios neurológicos. Semina: Ciências Agrárias. 2002; 23(1): 9 - 14. DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0359.2002v23n1p9

Oliveira PP, Antunes RM, Oliveira PD, Feitosa PP, Baldotto SB, Pereira DA. Toxoplasmose com repercussão neurológica: relato de caso; 2014.

Langoni H, Silva AV, Cabral KG, Cunha ELP, Cutolo AA. Prevalência da Toxoplasmose em gatos dos estados de São Paulo e Paraná. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. 2001; 38: 243 – 244. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-95962001000500009

Adler B, Moctezuma AP. Leptospira and leptospirosis. Veterinary Microbiology 140 (2010) 287–296 DOI: https://doi.org/10.1016/j.vetmic.2009.03.012

Brod CS, Aleixo JAG, Jouglard SDD, Fernandes CPH, Teixeira JLR, Dellagostin AO. Evidência do cão como reservatório da leptospirose humana: isolamento de um sorovar, caracterização molecular e utilização em inquérito sorológico. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38(4):294-300, jul-ago, 2005 DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822005000400003

Goldstein, RE. Canine Leptospirosis. Vet Clin Small Anim 40 (2010) 1091–1101. DOI:10.1016/j.cvsm.2010.07.008 DOI: https://doi.org/10.1016/j.cvsm.2010.07.008

Freire IMA, Varges A, Lilenbaum W. Níveis séricos de uréia e creatinina em cães com leptospirose aguda determinada por amostras do sorogrupo Icterohaemorrhagiae. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.4, p.1172-1175, jul, 2008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782008000400045

Megid, J, Ribeiro, MG, Paes, AC, Doenças infecciosas em animais de produção e de companhia, in: Lepitospirose, 2016, p. 356 – 377.

Jamshidi S, Akhavizadeganma, Bokaie S, Maazi N, Ghorban ALI A. Serologic study of feline leptospirosis in Tehran, Iran. Iranian Journal of Microbiology, Tehran, v. 1, n. 2, p. 32-36, 2009

Markovich JE, Ross L, Mccobb E. The Prevalence of leptospiral antibodies in free roaming cats in Worcester County, Massachusetts. Journal of Veterinary Internal Medicine, Philadelphia, v. 26, n. 3,p. 688-689, 2012. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1939-1676.2012.00900.x

Luciani O. Receptivité et sensibilité du chat aux leptospires. DVM Thesis, École Nationale Vétérinaire de Nantes, France. 2004

Rodriguez J, Blais MC, Lapointe C, Arsenault J, Carioto L, Harel J. Serologic and Urinary PCR Survey of Leptospirosis in healthy cats and in cats with kidney disease. Journal of VeterinaryInternal Medicine, Philadelphia, v. 28, n. 2, p. 284-293,2014. DOI: https://doi.org/10.1111/jvim.12287

Baldwin CJ, Atkins CE. Leptospirosis in dogs. Compendium on Continuing

Education for the Practicing Veterinarian 1987;9:499–507 DOI: https://doi.org/10.1016/0165-2125(87)90019-9

Neves, M. A. T.; Guerschman, T. M. ; Sakata, M. U., Febre maculosa na região do grand abc (Região Metropolitana de São Paulo, Brasil), de 1998 a 2011,BECVE,volume2 nº 11, 07/2012, site http://www.cve.saude.sp.gov.br/boletim/txt/bol1112_febre_maculosa.htm, acssado em 10/08/2015 as 14 hrs

Febre Maculosa. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/. Acesso em: 15/08/2015

Sexton, D. J., and Keith S. K. "Rocky Mountain spotted fever." Medical Clinics of North America 86.2 (2002): 351-360 DOI: https://doi.org/10.1016/S0025-7125(03)00091-9

Grindem CB, Breitschwerdt EB, Perkins PC, Cull

ins LD, Thomas TJ, Hegarty BC. Platelet-associated immunoglobulin (antiplatelet antibody) in canine Rocky Mountain spotted fever and ehrlichiosis. Journal of the American Animal Hospital Association. 1999 Jan 1;35(1):56-61. DOI: https://doi.org/10.5326/15473317-35-1-56

Anderson BE, McDonald GA, Jones DC, et al. 1990. A protective protein antigen of Rickettsia rickettsii has been tandemly repeated, near identical sequences. Infect Immun 58:2760-2769 DOI: https://doi.org/10.1128/iai.58.9.2760-2769.1990

Davidson MG, Breitschwerdt EB, Walker DH, et al. 1989. Identification of rickettsiae in cutaneous biopsy specimens from dogs with experimental Rocky Mountain spotted fever. J Vet Intern Med 3:8-11. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1939-1676.1989.tb00321.x

Labruna MB, Horta MC, Aguiar DM, et al. 2007. Prevalence of Rickettsia infection in dogs from the urban and rural areas of Monte Negro Municipality, Western Amazon, Brazil. Vector Borne Zoonot Dis 7:249-255. DOI: https://doi.org/10.1089/vbz.2006.0621

Nicholson WL, Gordon R, Demma LJ. 2006. Spotted fever group rickettsial infection in dogs from eastern Arizona. How long has it been there? Ann NY Acad Sci 1078:519-522. DOI: https://doi.org/10.1196/annals.1374.102

Nicholson WL, Paddock CD, Demma L, et al. 2006. Rocky Mountain spotted fever in Arizona: documentation of heavy environmental infestations of Rhipicephalus sanguineus at an endemic site. Ann NY Acad Sci1078:338-341. DOI: https://doi.org/10.1196/annals.1374.065

Moretti LD, Silva AV, Ribeiro MG, Paes AC, Langoni H. Toxoplasma gondii genotyping in a dog co-infected with distemper virus and ehrlichiosis rickettsia. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. 2006 Dec;48(6):359-63. DOI: https://doi.org/10.1590/S0036-46652006000600012

Downloads

Publicado

2022-01-24

Como Citar

1.
Lima M de CF, Mittestainer JC, Rocha PB, Carvalho ER, Verotti B do P, Pellicciari PR, Victoria C, Langoni H. PRINCIPAIS ZOONOSES EM PEQUENOS ANIMAIS: BREVE REVISÃO. RVZ [Internet]. 24º de janeiro de 2022 [citado 28º de abril de 2024];24(1):84-106. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/708

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>