AVALIAÇÃO DO TEMPO DE ELIMINAÇÃO DA PLACENTA EM ÉGUAS PURO SANGUE INGLÊS DE DIFERENTES IDADES

Autores/as

  • Bruna da Rosa Curcio
  • Vitória Müller
  • Verônica La Cruz Bueno
  • Natane Miranda Saraiva
  • Ilusca Sampaio Finger
  • Lorena Soares Feijó
  • Fernanda Maria Pazinato
  • Cláudia Haetinger
  • Carlos Wayne Nogueira

Palabras clave:

éguas, primíparas, multíparas, partos

Resumen

A placenta da égua é um órgão transitório, responsável por trocas metabólicas entre a mãe e o concepto.A expulsão da placenta usualmente ocorre de 30-90 minutos após o nascimento do potro. Este estudo tem como objetivo relacionar a idade e o número de partos de 270 éguas da raça Puro Sangue Inglês com o tempo que estas levaram para eliminar suas placentas. Os dados coletados são referentes a éguas de um criatório de Puro Sangue Inglês da região de Bagé/RS. As éguas foram categorizadas em 3 grupos de idade (Grupo I, 3 a 7 anos,  n=113;  Grupo II, 8 a 14 anos, n=129; Grupo III, 15 anos ou mais, n= 30) e de acordo com o número de partos em 2 grupos (Primíparas, n=46 e Multíparas, n=221). O tempo médio de eliminação da placenta foi de 47,8min, sendo que no Grupo I foi de 50,8min, no Grupo II de 46,5min e no Grupo III de 42,4min. Nas éguas primíparas o tempo médio para eliminação da placenta foi de 42,7min, enquanto que para éguas multíparas foi de 48,9min. Não houve diferença no tempo de eliminação da placenta entre os grupos (p>0,05). As variáveis idade e número de partos não interferiram  no tempo de eliminação da placenta, não sendo observada interação entre essas duas variáveis. Conclui-se que a idade e o número de partos destas não apresentaram efeito no tempo de eliminação da placenta em éguas PSI da região de Bagé/RS.

Citas

Curcio BR, Lins LA, Nogueira CEW. Parto. In: Nogueira CEW, Lins LA, Neonatologia e Pediatria Equina Vol. 1. 1ª Ed. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária da UFPel; 2010, 59-89.

Sevinga M, Barkema HW, Stryhn H, Hesselink JW. Retained Placenta in Fresian Mares: Incidence and potencial risk factores with special emphasis on gestation length. Theriogenology. 2004; 61:851-59.

Provencher R, Threlfall WR, Murdick PW, Wearly K. Retained Fetal Membranes in the Mare: A Retrospective Study. Can Vet J. 1988; 29:903-10.

Blanchard TL, Macpherson ML. Postparturient abnormalities. In: Samper JC, Pycock JF, McKinnon AO. Current Therapy in Equine Reproduction. United States of America: Saunders; 2007, 465-75.

Leblanc M. Common peripartum problems in the mare. J Equine Vet Sci. 2008; 28:709-15.

Frazer GS. Postpartum complications in the mare. Part1: Conditions affecting the uterus. Equine Vet Edu. 2002; 5:41-9.

TURNER RM. Post-Partum Problems: The Top Ten List. Proc Am Assoc Equine Pract. 2007; 53: 306-19.

Troedsson MHT. Fetal membrane retention and toxic metrits. Proc Am Assoc Equine Pract. 2000; 46:113-18.

Wilsher S, Allen WR. The Influence of maternal age and parity on placental and fetal development in the mare. Equine Vet J. 2003; 35: 476-483.

Publicado

2023-04-18

Cómo citar

1.
Curcio B da R, Müller V, Bueno VLC, Saraiva NM, Finger IS, Feijó LS, et al. AVALIAÇÃO DO TEMPO DE ELIMINAÇÃO DA PLACENTA EM ÉGUAS PURO SANGUE INGLÊS DE DIFERENTES IDADES. RVZ [Internet]. 18 de abril de 2023 [citado 5 de diciembre de 2025];20(4):643-8. Disponible en: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1468

Número

Sección

Artículos Originales

Artículos más leídos del mismo autor/a