LEISHMANIOSIS VISCERAL CANINA: BREVE REVISIÓN E INFORMES DE CASOS

Autores/as

  • Vanessa Paulino da Cruz Vieira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Salinas https://orcid.org/0000-0003-2276-2623
  • Nathalia Mendes Figueiredo Universidad Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.577

Palabras clave:

diagnóstico, tratamiento, milteforan, etapas, Leishmania infantum

Resumen

La leishmaniasis es una enfermedad causada por un protozoo de la especie Leishmania chagasi. Se transmite por la picadura de las hembras del insecto vector infectado, un mosquito de la especie Lutzomyia longipalpis, conocido popularmente como mosquito de la paja. Con una amplia distribución geográfica, Brasil es responsable del 96% de los casos notificados en las Américas. Es una zoonosis de evolución crónica, con afectación sistémica y, si no se trata, puede provocar la muerte hasta en un 90% de los casos. En los perros, considerada el principal reservorio urbano del agente etiológico, la leishmaniasis visceral canina es una enfermedad que causa gran sufrimiento a los animales afectados, guardianes y contactos. Las manifestaciones clínicas dependen intrínsecamente del tipo de respuesta inmune que presente su hospedador, que pueden aparecer desde tres meses hasta varios años después de la infección y en ocasiones son inespecíficas. El diagnóstico de laboratorio de la leishmaniasis visceral canina se basa en la tríada de métodos serológicos, parasitológicos y moleculares y es fundamental para la definición de las etapas de la enfermedad y la elección del tratamiento adecuado. Los principales objetivos del tratamiento son reducir la carga parasitaria del perro, neutralizar su capacidad infecciosa, restablecer adecuadamente su respuesta inmunitaria, promover la mejoría clínica y prevenir las recaídas. El objetivo de este trabajo fue presentar una revisión de la literatura sobre los aspectos epidemiológicos, diagnóstico, control y manejo de la leishmaniasis visceral canina y presentar informes de casos de animales diagnosticados positivos atendidos en una clínica veterinaria privada en Belo Horizonte, Minas Gerais, del vista clínica y parasitológica. El seguimiento de los casos clínicos presentados permitió analizar el uso, aplicabilidad y eficacia de los métodos diagnósticos disponibles para la leishmaniasis, y de los tratamientos actualmente disponibles, siendo útiles para orientar al veterinario en la rutina clínica.

Citas

1. Brasil. Ministério da Saúde. Leishmaniose Visceral: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Portal do Governo Brasileiro. 2019. Disponível em < http://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral> Acesso em novembro de 2019.

2. OPAS/OMS. Plan of action to strengthen surveillance and control of leishmaniasis in the americas 2017 – 2022. Pan American Health Organization/World Health Organization – PAHO/WHO. 2017. Disponível em < http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34147/PlanactionLeish20172022-eng.pdf?sequence=5&isAllowed=y> Acesso em dez. 2019.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Disponível em < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_controle_leishmaniose_visceral.pdf> Acesso em fev. 2021.

4. WHO - World Health Organization. Rese arch priorities for Chagas Disease, Human African Trypanosomiasis and Leishmaniasis. Technical report series ; no. 975. Geneva: WHO, 2012. Disponível em < https://apps.who.int/iris/handle/10665/77472> Acesso em fev. 2021.


5. Dantas-Torres, F. The role of dogs as reservoirs of Leishmania parasites, with emphasis on Leishmania (Leishmania) infantum and Leishmania (Viannia) braziliensis. Veterinary Parasitology, v. 149, p. 139–146, 2007. Disponível em < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304401707003597> Acesso em fev. 2021.

6. Machado CJS, Silva EG, Vilani RM. O uso de um instrumento de política de saúde pública controverso: a eutanásia de cães contaminados por leishmaniose no Brasil. Saude soc. 25 (1) Jan-Mar 2016. Disponível em <https://doi.org/10.1590/S0104-12902016146918 < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902016000100247&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

7. Lima CC.; Grisotti, M. Relação humano-animal e leishmaniose: repercussões no cotidiano de indivíduos inseridos em região endêmica. Artigos Saude soc. 27 (4) Oct-Dec 2018. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902018000401261&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 3 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 1. ed. atual. Brasília : Ministério da Saúde, 2017. Disponível em <https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/05/Guia-de-Vigilancia-em-Saude-2017-Volume-3.pdf> Acesso em fev. 2021.

9. Castanheira ARF. A farmacoeconomia aplicada à medicina veterinária: análise de custos comparada entre o tratamento e a vacinação da leishmaniose canina. Dissertação de mestrado integrado em medicina veterinária. Universidade de Lisboa. Lisboa, 2013. Disponível em <http://biblioteca.phorteeducacional.com.br/items/1152830> Acesso em fev. 2021.

10. Silva FS. Patologia e patogênese da leishmaniose visceral canina. Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas V.1, n. 1, p. 20, 2007. Disponível em <https://www.researchgate.net/profile/Francinaldo-Silva/publication/220000420_Patologia_e_patogenese_da_leishmaniose_visceral_canina/links/54610d070cf2c1a63bff7bdb/Patologia-e-patogenese-da-leishmaniose-visceral-canina.pdf > Acesso em fev. 2021.

11. Zuben APB, Donalísio MR. Dificuldades na execução das diretrizes do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral em grandes municípios brasileiros. Cad. Saúde Pública 32 (6) 20. Jun 2016 https://doi.org/10.1590/0102-311X00087415. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2016000600401&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

12. Silva JD et al. Leishmaniose visceral em cães de assentamentos rurais. Pesq. Vet. Bras. 37(11):1292-1298, novembro 2017a. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/pvb/v37n11/1678-5150-pvb-37-11-01292.pdf> Acesso em fev. 2021.

13. Andre LPP, Fonseca ZAA, Ribeiro WLC. Análise dos casos de leishmaniose humana e sua relação com a eutanásia de animais recolhidos pelo centro de controle de zoonoses de Mossoró RN. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal,v.7, n.2. p. 212 – 224, 2013. Disponível em <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5203823> Acesso em fev. 2021.

14. Laurenti MD. Correlação entre o diagnóstico parasitológico e sorológico na leishmaniose visceral americana canina. BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Online) v.6 n.67 São Paulo jul. 2009. Disponível em <http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-42722009000700002&lng=pt&nrm=iso> Acesso em fev. 2021.

15. Faria AR, Andrade HM. Diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina: grandes avanços tecnológicos e baixa aplicação prática. Rev Pan-Amaz Saude, 3(2):47-57. 2012. Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S2176-62232012000200007&lng=pt&nrm=iso> Acesso em fev. 2021.

16. Solano-Gallego et al. LeishVet guidelines for the practical management of canine leishmaniosis. Parasites Vectors 4, 86.. doi:10.1186/1756-3305-4-86. 2011. Disponível em <https://parasitesandvectors.biomedcentral.com/articles/10.1186/1756-3305-4-86> Acesso em fev. 2021.

17. Laurenti MD. Patologia e patogenia das leishmanioses. Tese. Universidade de São Paulo, 2010. Disponível em <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/10/tde-26112010-105228/publico/Tese_LD_Marcia_Dalastra_Laurenti_2010_A.pdf> Acesso em fev. 2021.

18. Tabanez P, Ribeiro V. Estadiamento e Tratamento da LVC. Brasileish. 2017.> Disponível em < https://www.brasileish.com.br/assets/files/brasileish18_12_2017.pdf> Acesso em nov. 2019.

19. BRASILEISH. Diretrizes para o diagnóstico, estadiamento, tratamento e prevenção da leishmaniose canina. Diretrizes. Brasileish. 2018. Disponível em < https://www.brasileish.com.br/diretrises.html> Acesso em nov. 2019.

20. Hinterberger-Fischer M. Prolactin as pro-inflammatory cytokine – considerations on consolidated immunotherapy after high dosage therapy. Acta Medica Austriaca Supplement, v. 52, p. 16-20, 2000. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11261272/> Acesso em fev. 2021.

21. Passos SR. Tratamento clínico da leishmaniose tegumentar americana canina com furazolidona e domperidona. Dissertação. Universidade Federal do Espírito Santo, 2014. Disponível em <https://repositorio.ufes.br/handle/10/7781> Acesso em fev. 2021.

22. Brites MG. Trombocitopenia Imunomediada em Cães – Revisão Bibliográfica e Relato de Casos. Monografia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2007. Disponível em <https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/13361> Acesso em fev. 2021.

23. Ginel PJ et al. Use of allopurinol for maintenance of remission in dogs with leismaniasis. J. of Small Animal Practice, 39, 271-274.1998. Disponível em <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9673902/> Acesso em fev. 2021.

24. Oliveira AC, Antonio NA, Piccinin A. Controle e tratamento da leishmaniose visceral canina. REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353. Ano VI – Número 10. Janeiro de 2008. Disponível em <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/filaqiOy9mWp4ki_2013-5-29-10-36-13.pdf> Acesso em fev. 2021.

25. Fonseca Júnior JD. Casuísticas de cães atendidos com leishmaniose no hospital veterinário do centro universitário luterano de palmas durante o período de agosto a dezembro de 2018. TCC. Centro Universitário Luterano de Palmas. Palmas. 2019. Disponível em <encurtador.com.br/acpuI> Acesso em fev. 2021.

26. Soares-Bezerra R, Leon L, Genestra M, Braz J. Recentes avanços da quimioterapia das leishmanioses: moléculas intracelulares como alvo de fármacos. Rev. Bras. Cienc. Farm vol.40, n.2, pp.139-149. ISSN 1516-9332. 2004. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-93322004000200003&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

27. Soares-Bezerra R, Leon L, Genestra M, Braz J. Recentes avanços da quimioterapia das leishmanioses: moléculas intracelulares como alvo de fármacos. Rev. Bras. Cienc. Farm vol.40, n.2, pp.139-149. ISSN 1516-9332. 2004. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-93322004000200003&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

28. Nery G. Avaliação da infectividade parasitária a Lutzomyia longipalpis por xenodiagnóstico em cães tratados para leishmaniose visceral naturalmente adquirida. Pesq. Vet. Bras. 37(7):701-707, julho 2017. DOI: 10.1590/S0100-736X2017000700009. Disponível em < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-736X2017000700701&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em fev. 2021.

29. Vides JP, Moraes LRS. Tratamento da Leishmaniose visceral canina com miltefosina – relatos de casos. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 16, n. 3, p. 80-80, 11 dez. 2018. Disponível em < https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37830> Acesso em fev. 2021.

30. Dantas-Torres F, Brito ME, Brandão-Filho SP. Seroepidemiological survey on canine leishmaniasis among dogs from an urban area of Brazil. Veterinary Parasitology, v. 140, p. 54-60, 2006. Disponível em < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16621286/> Acesso em fev. 2021.

31. Marcondes M, Vasconcellos SA. Leishmaniose Visceral. Leishamniose - Serie Zoonoses. 2019. Disponível em < https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_zoonoses/LEISHMANIOSE_SERIE_ZOONOSES.pdf>. Acesso em nov. 2019.

32. Mancianti F, Pedonese F, Poli A. Evaluation of dot enzyme-linked immunosorbent assay (dot-ELISA) for the serodiagnosis of canine leishmaniosis as compared with indirect immunofluorescence assay. Veterinary Parasitology.65:1-9. 1996. Disponível em < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0304401796009466> Acesso em fev. 2021.

33. Diniz PPV. Miocardite em cães com erliquiose monocítica. Tese. Universidade Estaudal Paulista. Botucatu. 2006. 136 f Disponível em < https://bv.fapesp.br/pt/dissertacoes-teses/4023/miocardite-em-caes-com-erliquiose-monocitica> Acesso em fev. 2021.

34. Sousa KCM. Co-infecção por ehrlichia canis, leishmania chagasi e babesia canis em cães naturalmente infectados em campo grande, mato grosso do sul. Dissertação... Faculdade de Ciências Vterinárias. UNESP. 2012. Disponível em < https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/96002/sousa_kcm_me_jabo.pdf?sequence=1> Acesso em novembro de 2019.

35. Gontijo CM, Melo MN. Leishmaniose Visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev Bras Epidemiol. 7(3):338-49. 2004, DOI:10.1590/S1415-790X2004000300011 Disponível em < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8916395/> Acesso em fev. 2021.

36. Schimming BC. Leishmaniose Visceral Canina – Revisão de Literatura. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, ano X, número 19 – ISSN: 1679-7353. 2012. Disponível em < http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QKOIwlDa047cxSZ_2013-6-24-15-1-25.pdf> Acesso em fev. 2021.

37. Araújo CMC, Costa AS, Risso JMR. Uso da miltefosina como terapia combinada em Leishmaniose Visceral Canina – relato de caso. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.27. 2018. Disponível em < http://clyde.dr.ufu.br/handle/123456789/24499> Acesso em fev. 2021.

38. Campillo, MC et al. Parasitología Veterinaria. 1ª edição, pp.651-665. Madrid: McGraw-Hill Interamericana. 1999. In MARQUES, M. I. M. Leishmaniose Canina. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária) – Universidade Técnica em Lisboa, Lisboa, 2008. Disponível em < https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/950> Acesso em fev. 2021.

Publicado

2021-10-05

Cómo citar

1.
Paulino da Cruz Vieira V, Mendes Figueiredo N. LEISHMANIOSIS VISCERAL CANINA: BREVE REVISIÓN E INFORMES DE CASOS. RVZ [Internet]. 5 de octubre de 2021 [citado 15 de mayo de 2024];28:1-12. Disponible en: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/577

Número

Sección

Artículos Originales

Artículos más leídos del mismo autor/a