HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA NO CÃO: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

Autores

  • Juliana Zanini Shimomura
  • Flávia de Rezende Eugênio
  • Maria Cecília Rui Luvizotto
  • Sílvia Helena Venturolli Perri

Palavras-chave:

cão, hiperplasia prostática benigna, citologia, histologia, imunoistoquímica

Resumo

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é a afecção mais comum da próstata canina, porém, a comparação dos diferentes métodos diagnósticos como o exame de palpação retal, citologia, histologia e imunoistoquímica é pouco estudada nesta espécie, diferentemente do que ocorre no homem. Este trabalho teve por objetivo estudar, em vinte cães idosos, as alterações cito e histológicas com emprego de imunomarcadores, na glândula prostática. Em todas as glândulas observou-se HPB cística, associada ou não à hiperplasia glandular ou estromal. A imunomarcação com citoqueratina (CK) AE1/AE3 foi relevante em ácinos com epitélio adelgaçado. A vimentina (VIM) V9 teve expressão moderada em áreas com hiperplasia acentuada do estroma. O toque retal e o lavado prostático mostraram ser métodos de auxílio no diagnóstico das prostatopatias, sendo indispensável o uso da histopatologia para um diagnóstico definitivo. O emprego de imunomarcadores teciduais prostáticos infere que próstatas com HPB demonstram alterações metabólicas que respondem à imunomarcação em células hiperplásicas.

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Publicado

2023-03-20

Como Citar

1.
Shimomura JZ, Eugênio F de R, Luvizotto MCR, Perri SHV. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA NO CÃO: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS. RVZ [Internet]. 20º de março de 2023 [citado 21º de novembro de 2024];16(1):117-26. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1308

Edição

Seção

Artigos Originais

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