INFLUÊNCIA DA REGIÃO CORPÓREA NO DIAGNÓSTICO IMUNOALÉRGICO DA TUBERCULOSE CAPRINA
Palavras-chave:
caprinos, tuberculinização, PPD, região corpóreaResumo
Foi avaliada a resposta imunoalérgica ao derivado protéico purificado (PPD) bovino, administrado pela via intradérmica em diferentes regiões da superfície corpórea de caprinos (Capra hircus) experimentalmente sensibilizados com Mycobacterium bovis estirpe AN5. Foram utilizados 20 caprinos adultos clinicamente sadios dos quais 14 animais constituíram o grupo experimental, que recebeu o PPD bovino em diferentes regiões do corpo (cervical cranial, cervical caudal, torácica ventral, torácica dorsal, abdominal ventral, abdominal dorsal e prega da cauda) e seis do grupo controle, inoculados com solução fisiológica. Os caprinos foram monitorados por exames clínicos e mensurações da reação ao PPD efetuadas com cutímetro de mola, 24h antes, 0h, 24h, 48h, 72h e 96 horas após aplicação. A análise dos resultados obtidos constatou que os maiores aumentos de espessura da pele foram registrados nas regiões abdominal dorsal, torácica dorsal e cervical caudal às 24h, 48h e 72 horas de aplicação. Na prega da cauda, região torácica ventral e abdominal ventral, os aumentos da espessura da pele foram inferiores aos observados nas outras regiões (p<0,05). A análise do conjunto dos resultados recomenda que nos caprinos, o teste imunoalérgico simples da tuberculose deva ser efetuado com leitura após 72 horas da aplicação e o PPD administrado via intradérmica, preferencialmente na região abdominal dorsal, torácica dorsal ou cervical caudal.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.