DISPONIBILIDADE E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CAPIM-TANZÂNIA, PASTEJADO POR CAPRINOS
Palavras-chave:
capim-tanzânia, digestibilidade “in vitro” da matéria seca, fibra em detergente neutro, massa de forragem seca, taxa de lotaçãoResumo
O objetivo com este trabalho foi avaliar a disponibilidade e a composição química de Panicum maximum, cv. Tanzânia-1 pastejada por caprinos. Foi utilizada uma área de pastagem de 0,7 ha formada com capim-tanzânia dividido em 10 piquetes. O método de pastejo utilizado foi em lotação rotativa com taxa de lotação fixa e foram avaliados três ciclos de pastejo. Cada piquete foi pastejado das 9 às 17 h por 43 cabras e 38 cabritos. No pré e pós pastejo, foram feitas as avaliações: altura do dossel, massa seca de forragem total (MST), forragem morta, forragem verde, lâminas foliares verdes, colmos verdes, relações material vivo/material morto e folha/colmo e densidade da forragem. Foram determinados teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina em detergente ácido (LDA) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). Calculou-se taxa de acúmulo, taxa de lotação e oferta de forragem. A MST apresentou valores médios de 5.475 kg/ha e 2.932 kg/ha no pré e pós-pastejo, respectivamente. Os valores de PB, FDN e DIVMS variaram de 13,2 a 14,8%, 55,9 a 58,9%, 51,4 a 52,8%, respectivamente, no pré-pastejo. A estrutura e a composição morfológica do pasto foram influenciadas pelo pastejo de caprinos, principalmente em relação à altura, proporção de lâminas foliares e colmos. A composição química do pasto foi influenciada pelo pastejo de caprinos, principalmente em relação às porcentagens de proteína bruta, DIVMS, FDN, FDA e lignina.
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