COMPARAÇÃO DA FORMAÇÃO DE CISTOS TECIDUAIS, PESO DE ÓRGÃOS E CINÉTICA DE ANTICORPOS EM CAMUNDONGOS SWISS INOCULADOS COM Toxoplasma gondii
Palavras-chave:
Toxoplasma, camundongo, infecção experimental, cistogênese, cinética de anticorpos, peso de órgãosResumo
Grupos de seis camundongos Swiss albinos, de 30 dias de idade, fêmeas, foram inoculados com 20 cistos teciduais das cepas ME49 (genótipo II): G1 e G2 e M7741 (genótipo III): G3 e G4, vias oral (G1 e G3) e subcutânea (G2 e G4), e não inoculado (G5). Os animais foram observados diariamente para verificação de alterações clínicas, e submetidos à eutanásia aos 60 dias pós-inoculação. Foram pesados o fígado, baço, rins, pulmões, coração e cérebro, que foram macerados para contagem de cistos. Amostras de sangue foram coletadas a cada 15 dias e o soro submetido ao método de aglutinação direta (MAD) para detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii. Houve diferença expressiva no peso dos órgãos dos animais infectados em relação ao grupo controle, principalmente quando considerada a via de infecção oral, independente da cepa inoculada. A cepa M7741 não formou cistos cerebrais visíveis à microscopia óptica, enquanto que para a cepa ME49 houve maior número de cistos na infecção oral, em comparação com a via subcutânea. Nenhum soro de camundongos do grupo controle, e todos os outros de animais dos grupos experimentais, apresentaram anticorpos anti-Toxoplasma, demonstrando a sensibilidade e especificidade do MAD para esta espécie. Apesar das curvas de anticorpos dos quatro grupos inoculados diferirem, em geral houve detecção de anticorpos a partir de 14 dias após a inoculação (DPI), pico aos 28 ou 42 DPI e queda ou manutenção do título de anticorpos aos 56 DPI.
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