ETIOLOGIA DA MASTITE EM OVELHAS BERGAMÁCIA SUBMETIDAS À ORDENHA MECÂNICA, CRIADAS EM PROPRIEDADE DE BOTUCATU-SP
Palavras-chave:
mastite, ovelha, leite, etiologia, StaphylococcusResumo
Este trabalho teve como objetivo estabelecer, de acordo com os resultados de cultura microbiana de leite, os principais patógenos causadores da mastite ovina em um rebanho da raça Bergamácia. Foram examinadas 37 ovelhas em lactação, submetidas à ordenha mecânica diariamente. Os animais foram examinados uma vez por semana, durante oito semanas, totalizando-se 482 amostras de leite. Utilizou-se o California Mastitis Test (CMT), para diagnóstico de mastite subclínica e o teste da caneca de fundo escuro para detecção de mastite clínica. Não houve casos de mastite clínica durante o período do experimento. Das 482 amostras analisadas pelo CMT, 461 (95,64%) foram consideradas negativas e 21 (4,36%) positivas, estas com a seguinte distribuição: escore 1+ (n=7; 1,45%), 2+ (n=8; 1,66%) e 3+ (n=6; 1,25%). Realizou-se a cultura microbiológica das amostras de leite positivas ao CMT, em ágar sangue de ovino 5% e ágar MacConkey, incubando a 37ºC, sendo as leituras efetuadas após 24, 48 e 72 horas de incubação. A distribuição dos microrganismos isolados em cultura pura e em associação foi a seguinte: Staphylococcus spp (n=12; 61,11%), Streptococcus spp (n=3; 16,66%), Bacillus spp (n=2; 13,89%), Corynebacterium bovis (n=2; 5,56%) e Serratia spp (n=1; 2,78%). Staphylococcus spp. foi o agente mais freqüente nos casos de mastite subclínica e no rebanho estudado.
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