SOROPREVALÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII (NICOLLE &MANCEAUX, 1909) EM OVINOS PERTENCENTES À MICRORREGIÃO DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ, BRASIL

Autores

  • Wellington Augusto Sinhorini
  • Daniela Barbosa Silva
  • Hélio Langoni
  • Gisela Cristiano Ferraro
  • Raquel Reis Martins
  • Welber Daniel Zanetti Lopes

Palavras-chave:

fazenda, ovinos, soroprevalência, toxoplasmose

Resumo

Com o objetivo de avaliar a soroprevalência de Toxoplasma gondii do rebanho ovino na microrregião de Umuarama, estados do Paraná, amostras de soro, foram coletados em quatro propriedades, totalizando 194 animais, que assim foram avaliadas pelo método, padronizado de imunofluorescência indireta (IFI) para detecção de anticorpos contra o agente. Do total amostrado, a média foi de 28,3%  (55 animais)  positivos para T. gondii. Entre as propriedades, os valores entre si foram considerados discrepantes, variando de 3,5% a 58,2%, o que pode indicar uma provável variabilidade no manejo e criação dos animais entre estas propriedades, o que consequentemente pode aumentar ou diminuir os riscos da infecção pelo coccídeo em questão. Em suma, considerando os estudos conduzidos em outras regiões  do Paraná, ou mesmo em outros estados brasileiros, o valor médio de prevalência (28,3%) para Toxoplasma gondii encontrado neste trabalho pode ser considerado moderado. Entretanto, se considerarmos cada local isoladamente, pode-se inferir que a carne ovina de determinadas propriedades pode ser uma importante fonte de infecção de toxoplasmose para o homem, uma vez que a prevalência de 58,2% foi verificada em ovinos de uma fazenda. Futuros estudos deverão ser conduzidos, com o objetivo de se correlacionar a prevalência de mais rebanhos ovinos desta região com os possíveis fatores de risco para esta importante zoonose.

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Publicado

2022-01-24

Como Citar

1.
Sinhorini WA, Silva DB, Langoni H, Ferraro GC, Martins RR, Lopes WDZ. SOROPREVALÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII (NICOLLE &MANCEAUX, 1909) EM OVINOS PERTENCENTES À MICRORREGIÃO DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ, BRASIL. RVZ [Internet]. 24º de janeiro de 2022 [citado 9º de outubro de 2024];24(1):151-8. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/711

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