ADENOCARCINOMA DA GLÂNDULA ADRENAL EM UMA CADELA

Autores

  • Ana Cristina Ribeiro Mendes Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5150-6701
  • Felipe Gaia de Sousa Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5078-7820
  • Paloma de Oliveira Cassin Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil
  • Luciana Wanderley Myrrha Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7671-7671

DOI:

https://doi.org/10.35172/rvz.2022.v29.859

Palavras-chave:

Tumores adrenocorticais, doença endócrina, hiperadrenocorticismo

Resumo

O objetivo deste artigo é descrever um caso de neoplasia adrenocortical com manifestação de hiperadrenocorticismo. Tumores adrenocorticais são originados de diversos tipos de células e apresentam manifestação clínica variada, podendo ser funcionantes ou não funcionantes. Os adenocarcinomas são autônomos e funcionantes na maioria dos casos, levando a secreção excessiva de glicocorticóides, independente do controle da hipófise. Eles corroboram com a ocorrência de hiperadrenocorticismo (HAC) por interferência na síntese de cortisol. Os sinais clínicos observados podem ser poliúria, polidipsia compensatória, polifagia, alterações pressóricas, disfunções cardíacas, renais e endócrinas, entre outros, estas manifestações clínicas podem se apresentar de forma isolada ou associada. O diagnóstico pode ser obtido de diversas formas, como dosagens de cortisol urinário, estimulação de hormônio adrenocorticotrópico, testes de supressão com baixa dose de dexametasona e por testes de imagem. No entanto, o diagnóstico definitivo baseia-se no uso da histopatologia. Este artigo relata o caso de uma fêmea sem raça definida, de 13 anos de idade, com sinais de poliúria e polidpsia. Após o descarte dos diagnósticos iniciais (diabetes mellitus e/ou alterações renais), suspeitou-se de HAC, com a realização de novos exames. Os resultados dos exames evidenciaram aumento da região adrenal, sendo recomendada a adrenalectomia e reposição hormonal com trilostano. O diagnóstico de HAC foi confirmado pela histopatologia como sendo HAC secundário a adenocarcinoma de glândula adrenal. A paciente desenvolveu ainda um quadro de diabetes mellitus durante o tratamento com prednisona no pós-operatório, sendo necessário interromper a medicação.

Biografia do Autor

Ana Cristina Ribeiro Mendes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil

Departamento de Medicina Veterinária  – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Felipe Gaia de Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária  – Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Paloma de Oliveira Cassin, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil

Departamento de Medicina Veterinária – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, Belo Horizonte/MG, Brasil.

Luciana Wanderley Myrrha, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, Belo Horizonte, Brasil

Departamento de Medicina Veterinária – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, Belo Horizonte/MG, Brasil.

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Publicado

2022-05-22

Como Citar

1.
Ribeiro Mendes AC, Gaia de Sousa F, de Oliveira Cassin P, Wanderley Myrrha L. ADENOCARCINOMA DA GLÂNDULA ADRENAL EM UMA CADELA . RVZ [Internet]. 22º de maio de 2022 [citado 3º de dezembro de 2024];29:1-6. Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/859

Edição

Seção

Relatos de Casos

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