A estratificação do qualis e a ciência no mundo
Palavras-chave:
editorialResumo
Os processos de avaliação são importantes não somente para veiculos de divulgação
da produção intelectual – bibliográfica -, principalmente dos programas de pós-graduação
strictu sensu, como o utilizado pela CAPES para fundamentação do processo de avaliação da
pós-graduação nacional, que se materializou na listagem de periódicos, classificada por áreas
de avaliação a partir do trabalho das respectivas comissões de áreas. Assim a deliberação do
Conselho Técnico Científico – CTC, de 16 e 17/04/2008, classificou os periódicos divulgados
no Qualis, em oito estratos, a saber, A1, o mais elevado, A2, B1 a B5 e C, com peso zero.
A definição dos estratos se dá pela qualidade dos periódicos, devendo ser amplamente
reconhecido pelas áreas, ser seriado, arbitrado e dirigido prioritariamente à comunidade
acadêmico-científica, atendendo normas da ABNT ou equivalente (no exterior). Ter ampla
circulação por meio de assinaturas/permuta para a versão impressa, estar disposto “online”,
periodicidade mínima de três números auais e regularidade, com publicação nos prazos
previstos, e publicar no mínimo 18 artigos/ano, sem contar que deve contar com conselho
editorial e corpo de pareceristas formado por pesquisadores nacionais e internacionais
altamente qualificados, e de diferentes instituições.
Os quesitos citados anteriormente são para a classificação A1, e até este ponto a
Revista “Veterinária e Zootecnia” é competitiva, pois atende todas estas características,
entretanto, um aspecto importante é que nos estratos A1 e A2 as revistas devem garantir
ampla diversidade institucional dos autores, com pelo menos 75% de artigos vinculados a no
mínimo cinco instituições diferentes daquela que edita o periódico e que publique mais de
dois artigos/ano de pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas e estar
indexado em pelo menos seis bases de dados, com pelo menos três internacionais.
Vão variando alguns itens relacionados ao número de artigos publicados anualmente e
o percentual de autores vinculados a outras instituições. Para o estrato B3 que é a situação da
“Veterinária e Zootecnia”, ela deve publicar no mínimo 12 artigos/ano com 40% dos artigos
vinculados a no mínimo três instituições diferentes da nossa, e estar indexada em pelo menos
duas bases de dados nacional ou internacional.
Entendemos que dentro destes critérios, o tempo deverá ser o responsável pela
mudança para B2, B1 ou A, pois o principal entrave é conseguir a publicação de artigos de
pesquisadores de outras instituições, pois a qualidade vem sendo garantida pela atuação do
corpo editorial e de assessores/revisores. Apesar da importância de se atingir estas metas,
acreditamos também na importância dos nossos docentes que juntamente com suas equipes de
pesquisa publiquem e divulguem a “Veterinária e Zootecnia”
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