AGLUTININAS ANTI-LEPTOSPIRAS EM DOADORES DE SANGUE
Palavras-chave:
leptospirose, doadores de sangue, Soroaglutinação Microscópica, inquérito epidemiológicoResumo
Amostras de soro de 450 doadores de sangue do Hemocentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP foram submetidas à prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM) para leptospirose, tendo-se encontrado apenas seis amostras reagentes (1,33%), apresentando título 100, sendo duas para o sorovar Icterohaemorrhagiae (33,3%) e quatro para o Panamá (66,7%). A análise do questionário epidemiológico aplicado aos doadores revelou que: 54,6% dos doadores mantinham contato com animais, seja na atividade laboral ou com seus animais de estimação, principalmente cães e gatos; 51,8% relataram a presença de ratos no domicílio em algum momento; 51,8% não tinham o hábito de ferver ou filtrar a água antes do consumo; 39,2% frequentavam lagoas, riachos e/ou cachoeiras; 18,2% não contavam com rede de água e esgoto, nem coleta de lixo no bairro; 8,4% não tinham o hábito de lavar as mãos após manusear animais; 5,6% residiam em locais onde ocorriam frequentemente enchentes e 4,2% não tinham o costume de lavar os alimentos antes de consumi-los. Apesar da baixa soroprevalência, verifica-se a importância da associação de fatores epidemiológicos que mostram a necessidade de atividades de educação em saúde relacionadas principalmente aos fatores do meio ambiente como fatores de risco para a transmissão da leptospirose ao homem.
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