Alterações da medula óssea e a importancia do mielograma no diagnóstico da ehrlichiose monocítica canina
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DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2018.v25.37Palavras-chave:
Ehrlichia canis, mielograma, hematopoiese, células precursoras, processo imunomediadoResumo
A Ehrlichiose Monocítica Canina (EMC) é uma doença multissistêmica e de alta incidência. Contudo, a patogenia da enfermidade ainda não está totalmente esclarecida. Infiltrações plasmocitárias e linfoplasmocitárias são observadas em grande parte dos órgãos de animais acometidos, inclusive na medula óssea. Esses infiltrados sugerem que a maioria das lesões patológicas identificadas na fase crônica pode ser consequência do processo inflamatório originado no início da infecção. Este trabalho tem por objetivo destacar a importância da avaliação medular de cães com EMC. A maior compreensão das alterações medulares na fase aguda poderia esclarecer a origem das alterações observadas na fase crônica. Mais estudos são necessários para verificar se a patogenia da EMC está relacionada apenas a processos imunomediados ou se também há agressões diretas de Ehrlichia canis às células precursoras. Elucidar os mecanismos fisiopatogênicos de E. canis poderia melhorar a terapêutica instituída como também o prognóstico de animais gravemente acometidos
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