PROBIÓTICO FÚNGICO PARA OVINOS CONFINADOS RECEBENDO DIETA DE ALTO GRÃO DE MILHO
DOI:
https://doi.org/10.35172/rvz.2021.v28.514Palavras-chave:
borrego, carcaça, confinamento, dieta sem volumosoResumo
Objetivou-se avaliar fungos ruminais como potenciais probióticos em associação a dietas de alto grão no desempenho e rendimento de carcaça, e quadro de acidose em borregos Santa Inês/Dorper. Adotou-se fatorial 4x2 em DIC, sendo dois processamentos (grão moído ou inteiro) e quatro inoculantes (sem inóculos, com Rhizomucor spp., com Aspergillus terreus e com mistura dos dois fungos). Utilizou-se oito baias com cinco borregos/baia, durante 75 dias. Dietas com 85% de milho associadas à 15% de núcleo foram fornecidas ad libitum duas vezes ao dia, com inóculos aspergidos no arraçoamento. Realizou-se cinco coletas de amostras dos ingredientes das dietas e das sobras durante o ensaio para realização das análises centesimais. Pesou-se os animais quinzenalmente para avaliação dos índices de desempenho. Ao final do ensaio, na ocasião do abate, foram calculados os rendimentos de carcaça de cinco animais por tratamento. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias dos dados comparadas pelo teste de Tukey a 5 %. Não houve interação entre os fatores processamento e probióticos para as variáveis de desempenho (P > 0.05), assim como, não houve efeito da adição dos probióticos sobre o desempenho dos ovinos alimentados com os diferentes tratamentos (P > 0.05). Foi observado maior consumo de MS, MM, EE, FDN e CNF para os animais alimentados com milho grão inteiro (MGI) (P < 0.05). Não houve diferença significativa (P > 0.05) para o consumo de MO, PB, GPMD, ingestão de alimento e nem para eficiência alimentar. O aumento da concentração dos fungos e a associação dos fatores na dieta não demonstrou ser eficaz.
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